sexta-feira, 21 de abril de 2017

(Devocional) Trazendo muitos filhos à glória - Hb. 2:10-13


Sexta-feira, 21 de Abril de 2017
Leitura Bíblica Diária: Hebreus 1-5
Trazendo muitos filhos à glória

“Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles. Porque, assim, o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos, Dizendo: Anunciarei o teu nome aos meus irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação. E, também: Porei nele a minha confiança. E, ainda: Eis- me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu.”
Hebreus 2:10-13


Para que serviu o sofrimento de Cristo? Se Ele é o Filho de Deus, porque teve Ele de sofrer como sofreu? Pelo seu sofrimento, Jesus foi consagrado como príncipe da nossa salvação. Se existe justiça perfeita, e ela tem de existir se Deus existe, então ela é completamente satisfeita com o sacrifício de Cristo. Apenas porque existe um pagamento assim, é que criaturas pecaminosas como nós podem ser chamadas irmãos de Cristo (v. 11). Cristo não se envergonha de nos chamar assim, pois o Seu sangue tem mesmo o poder de nos limpar de toda a mancha. Esta passagem está cheia de citações do Antigo Testamento, dos Salmos e também de Isaías. É em Cristo que se cumprem todas as promessas de Deus para os crentes. É Nele que finalmente fazem sentido as palavras antigas. Como é que o Messias chama os homens de irmãos? Como é que Ele conseguirá pôr neles a Sua confiança? O que significariam as palavras “eis-me aqui, e aos filhos que Deus me deu.”? Para os leitores de Hebreus estas palavras eram especiais. Eles estavam a passar por sofrimento e ainda teriam de passar por mais. Porque conhecemos Jesus, sabemos que o sofrimento pode ser usado para a glória de Deus. Porque não dedicarmos as nossas vidas, com as suas dores e dificuldades, à glória daquele que tudo fez para nos salvar?

quinta-feira, 20 de abril de 2017

(Devocional) Que tem de especial o teu amado? - Ct. 5:9-16


Quinta-feira, 20 de Abril de 2017
Leitura Bíblica Diária: Cantares 1-55
Que tem de especial o teu amado?

“Que é o teu amado mais do que outro amado, ó tu, a mais formosa entre as mulheres? que é o teu amado mais do que outro amado, que tanto nos conjures? O meu amado é cândido e rubicundo; ele traz a bandeira entre dez mil. A sua cabeça é como o ouro mais apurado, os seus cabelos são crespos, pretos como o corvo. Os seus olhos são como os das pombas, junto às correntes das águas, lavados em leite, postos em engaste. As suas faces são como um canteiro de bálsamo, como colinas de ervas aromáticas; os seus lábios são como lírios que gotejam mirra. As suas mãos são como anéis de ouro, que têm engastadas as turquesas: o seu ventre, como alvo marfim, coberto de safiras. As suas pernas, como colunas de mármore, fundadas sobre bases de ouro puro; o seu parecer, como o Líbano, excelente como os cedros. O seu falar é muitíssimo suave; sim, ele é totalmente desejável. Tal é o meu amado, e tal o meu amigo, ó filhas de Jerusalém.”
Cantares 5:9-16


Nesta passagem em destaque encontramos a Sulamita a ser desafiada por quem buscava o seu mal. “Que tem de especial o teu amado?”, perguntavam eles. Nos nossos relacionamentos conjugais esta é uma pergunta que devemos até fazer a nós próprios. Se não pararmos para pensar no que o nosso cônjuge tem de especial, o nosso inimigo vai fazer o possível para olharmos só para os defeitos. A nossa tendência é vermos as nossas qualidades e os defeitos dos outros. Devemos ter experiência exactamente no contrário. Os olhos com que olhamos para o outro devem ser olhos de quem ama e não de quem busca o mal. O outro cuidado que devemos ter é o de não dividir as nossas atenções. Cristo di-lo quando nos ensina “ninguém pode servir a Deus e a Mamon”. Da mesma forma, não podemos dar igual atenção a nós próprios e ao outro. Ao fazermos isso estamos a dividir o que deveria ser um. Para colocarmos o outro em primeiro lugar devemos estar dispostos a retirarmo-nos, nós próprios, do trono. A Sulamita afirma que o seu amado é “totalmente desejável”. E essa é a atitude correcta, estarmos dispostos a amar e aceitar o outro completamente. Aqui podemos fazer uma aplicação para os nosso relacionamento com Deus. Devemos olhar para Ele como quem ama, não termos amor dividido e aceitá-Lo como totalmente desejável. Quantas vezes esta será a nossa verdadeira atitude?     

quarta-feira, 19 de abril de 2017

(Devocional) O que deseja o teu coração - Sl. 37:1-6


Quarta-feira, 19 de Abril de 2017
Leitura Bíblica Diária: Salmos 36-405
O que deseja o teu coração

“Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que obram a iniquidade. Porque cedo serão ceifados como a erva, e murcharão como a verdura. Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te, também, no Senhor, e Ele te concederá o que deseja o teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará. E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia.”
Salmo 37:1-6


Este é um salmo em que somos encorajados a não nos deixarmos desanimar com o aparente sucesso daqueles que abertamente rejeitam a vontade de Deus. Se não tiver cuidado, o crente pode até começar a invejar aquilo que eles conquistaram das piores formas. Não devemos fazer depender a nossa confiança no Senhor daquilo que os outros têm e nós achamos que merecemos. Por isso é que é muito importante que o salmista apresente logo em seguida o tema daquilo que o nosso coração deseja. Muitos têm usado este salmo para fazer de Deus o moço de recados daquele que tem fé. Basta confiar no Senhor, dizem eles, e Ele nos dará todos os sonhos do nosso coração. Será que é assim? O mandamento aqui contido é para nos deleitarmos apenas no Senhor. Tudo o que nos dá prazer precisa de estar contido na Pessoa e na vontade do próprio Deus. Tantos são os que estabelecem os bens dos outros como alvos máximos da sua vida e que estão convencidos que podem usar as palavras deste salmo para obrigar Deus a dar-lhes o que eles querem. Esta promessa não é para esses! Todos os que buscam ao Senhor e à vontade do Senhor com toda sua paixão e todas as suas forças, alcançarão todos os desejos do seu coração. Se o nosso desejo máximo for Cristo, alcançaremos sempre aquele que desejamos. Que justiça temos para fazer sobressair (v. 6), se não for a justiça que recebemos gratuitamente pela fé em Cristo?