segunda-feira, 13 de março de 2017

(Devocional) Verás a glória de Deus - Jo. 11:33-44


Segunda-feira, 13 de Março de 2017
Leitura Bíblica Diária: João 11-15
Verás a glória de Deus

 “Jesus, pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito e perturbou-se. E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê. Jesus chorou. Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava. E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse? Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao sepulcro; e era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela. Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias. Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? Tiraram, pois, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste. E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir.”
João 11:33-44


No coração da mensagem do evangelho está a verdade de que Cristo é aquele que faz o que eu jamais conseguiria fazer. As irmãs de Lázaro e todos os que acompanhavam o seu luto, tiveram neste dia a oportunidade de ver o evangelho ganhar vida diante dos seus olhos. Impressiona a compaixão do Salvador, expressa de forma material pelas lágrimas que lhe rolaram para face. Mas não nos podemos esquecer que neste texto Jesus é igualmente atingido no seu coração e nas suas emoções pela incredulidade dos que ali estavam. Nada aflige mais o coração do Deus de amor, que quer salvar, do que a incredulidade voluntária dos homens. Mas o poder de Deus para dar vida é maior do que a teimosia daquele que recusa a fé. Jesus desafia Marta a lembrar-se daquilo que ela já tinha aprendido. Há um tempo para aprender e um tempo para aplicar o que se aprendeu. A misericórdia de Deus faz com que não pereçamos por causa do nosso esquecimento, e a Sua graça manifesta-se num amoroso ministério de repetição de verdades de que devíamos já ser mestres. Devemos crer em Deus não apenas de vontade. Devemos crer em Deus não a uma distância segura, num lugar em que nada nos poderá acontecer (isso é o mínimo que a nossa carne exige). Devemos crer em Deus de maneira a podermos ver a manifestação da Sua glória. Retirar aquela pedra foi um risco. A fé assume riscos. Aquele que se coloca nas mãos poderosas de Deus corre o risco de ver a maravilhosa glória do Seu rosto.

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