domingo, 22 de janeiro de 2017

(Devocional) Para que eu não morra - Gn. 26:6-11


Domingo, 22 de Janeiro de 2017
Leitura Bíblica Diária: Génesis 26-30
Para que eu não morra

“Assim, habitou Isaac em Gerar. E perguntando-lhe os varões daquele lugar acerca da sua mulher, disse: É minha irmã; porque temia dizer: É minha mulher; para que porventura (dizia ele) me não matem os varões daquele lugar, por amor de Rebeca; porque era formosa à vista. E aconteceu que, como ele esteve ali muito tempo, Abimelech, rei dos filisteus, olhou por uma janela, e viu, e eis que Isaac estava brincando com Rebeca, sua mulher. Então chamou Abimelech a Isaac, e disse: Eis que, na verdade, é tua mulher; como, pois, disseste: É minha irmã? E disse-lhe Isaac: Porque eu dizia: Para que eu, porventura, não morra por causa dela. E disse Abimelech: Que é isto que nos fizeste? Fàcilmente se teria deitado alguém deste povo com a tua mulher, e tu terias trazido sobre nós um delito. E mandou Abimelech a todo o povo, dizendo: Qualquer que tocar neste varão ou na sua mulher, certamente morrerá.”
Génesis 26:6-11


Isaac era o portador directo de grandes promessas de Deus. Ele sabia que através dele, e do seu casamento com Rebeca, que o Senhor iria gerar uma numerosa nação. Ou seja, de acordo com as promessas de Deus, a passagem deles por Gerar nunca seria o fim da vida de Isaac. Por pouco, e não fora a intervenção de Deus por intermédio da bondade de um rei pagão, teria sido o fim do seu casamento. Mesmo sendo testemunha de tudo o que Deus tinha feito para o juntar com a sua amada esposa, Isaac duvida do poder de Deus para guardar as suas promessas. A fé verdadeira é mais do que um sentimento espontâneo. A fé manifesta-se sempre em confiança. Esta crise na vida de Isaac é uma crise de fé. É a fé na presença e no poder de Deus que nos fará ver para além das circunstâncias. Isaac, recusando olhar para este momento da sua vida pelos olhos da fé, não conseguiu ver para além do que era expectável. Mas, e isto surpreendeu-o, aquele rei que ele pensava que o iria matar para poder ficar com a sua esposa, era bem mais justo do que ele. O inimigo das nossas almas, que é o pai da mentira, quer convencer-nos que a fé é um obstáculo à vida no mundo real, quando é ela que nos vai permitir ver a realidade que os nossos olhos, manchados pelo orgulho e pelo pecado, jamais conseguiriam alcançar.  

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