segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

(Devocional) Sem culpa alguma - Lc. 23:1-12


Segunda-feira, 29 de Fevereiro de 2016
Leitura Bíblica Diária: Lucas 23-245
Sem culpa alguma

“E, levantando-se toda a multidão deles, o levaram a Pilatos. E começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos achado este, pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei. E Pilatos perguntou-lhe, dizendo: Tu és o Rei dos Judeus? E ele, respondendo, disse-lhe: Tu o dizes. E disse Pilatos aos principais dos sacerdotes, e à multidão: Não acho culpa alguma neste homem. Mas eles insistiam cada vez mais, dizendo: Alvoroça o povo, ensinando por toda a Judeia, começando desde a Galileia até aqui. Então Pilatos, ouvindo falar da Galileia, perguntou se aquele homem era galileu. E, sabendo que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também, naqueles dias, estava em Jerusalém. E Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito; porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal; E interrogava-o, com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia. E estavam os principais dos sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência. E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o, e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente, e tornou a enviá-lo a Pilatos. E, no mesmo dia, Pilatos e Herodes entre si se fizeram amigos; pois dantes andavam em inimizade, um com o outro.”
Lucas 23:1-12


É emocionante ver tudo o que acontece para que ficasse claro diante de todas as autoridades, civis e religiosas, dos judeus e dos romanos, e perante todo o povo, que Jesus era completamente inocente de tudo o que lhe imputavam. Na verdade, em todos os julgamentos pelos quais passou naquelas horas, e foram pelo menos sete, não encontraram qualquer prova que atestasse as acusações que faziam contra Jesus. Mas, aquilo que ali ficou claro é ainda mais profundo – ninguém conseguiu mostrar que Jesus alguma vez tivesse feito algo de errado. Como poderia? Ele é o próprio Deus, Criador, o Todo-Poderoso. Perante Herodes, a quem tinha sido enviado por Pilatos, Jesus não profere qualquer palavra. Isto acontece para cumprir a profecia de Isaías, mas também para mostrar que Herodes era um falso rei, indigno sequer de estar na presença do verdadeiro Rei. As roupas maravilhosas que Jesus levou para o Calvário e que despertaram a cobiça dos soldados romanos, foram oferecidas por Herodes. Este quis fazê-lo para ridicularizar Jesus. Sem o saber, estava a contribuir para cumprir as Escrituras. Jesus contribui ainda para estabelecer paz entre Pilatos e Herodes que antes não se falavam. Ali estava o Príncipe da Paz a fazer o que faz melhor. Este momento, que foi desenhado pelo inimigo para ser um momento de vergonha, tornou-se em mais um dos momentos nos quais vemos a superioridade de Cristo. Ele oferece a Sua inocência em troca do nosso pecado, para podermos ser aceites diante de Deus. Aceita?

domingo, 28 de fevereiro de 2016

(Devocional) Os tempos dos gentios - Lc. 21:20-28


Domingo, 28 de Fevereiro de 2016
Leitura Bíblica Diária: Lucas 21-225
Os tempos dos gentios

“Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei, então, que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judeia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e, os que nos campos, não entrem nela. Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. Mas ai das grávidas, e das que criarem, naqueles dias! porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo. E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem. E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas, e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas, Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem, numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima, e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.”
Lucas 21:20-28


Jesus está a falar directamente para a sua nação. Ele está a olhar para a história do mundo, sob a perspectiva de Israel, aqui representada pela sua capital, de Jerusalém. Os avisos para aqueles que o escutavam eram bem reais. Era urgente que eles fizessem as suas pazes com Deus e aceitassem a salvação que apenas está disponível no Messsias, o Filho de Deus, que ali falava com eles. Aquela mesma geração que ouvia as suas palavras ia começar a ver o cumprimento destes sinais. Poucos anos depois, a cidade de Jerusalém foi completamente destruída e o seu pó foi pisado pelos pés dos gentios. Um dia, o Filho do homem voltará e todos irão ver a Sua vinda. A vinda de Jesus não será espiritual ou invisível. Ele virá com poder e grande glória e ocupará o seu lugar como Rei de Israel e Juiz de toda a terra. Continuarão a haver sinais até ao regresso de Cristo. Tal é o amor e misericórdia de Deus que continua a avisar os homens que a porta de redenção está aberta. Alguns destes sinais, incríveis, terríveis e maravilhosos, acontecerão imediatamente antes da segunda vinda de Cristo. Mas a verdade é que há dois mil anos que vivemos nos últimos tempos. O mundo não precisa de buscar sinais. O mundo precisa de buscar a Cristo.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

(Devocional) Para além de Moisés - Ex. 16:1-12


Sábado, 27 de Fevereiro de 2016
Leitura Bíblica Diária: Êxodo 16-205
Para além de Moisés

“E Partindo de Elim, toda a congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de Sim, que está entre Elim e Sinai, aos quinze dias do mês segundo, depois de sua saída da terra do Egito. E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto. E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera tivéssemos morrido por mão do SENHOR na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão. Então disse o SENHOR a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e colherá diariamente a porção para cada dia, para que Eu o prove se anda em Minha lei ou não. E acontecerá, no sexto dia, que prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia. Então disseram Moisés e Arão a todos os filhos de Israel: À tarde sabereis que o SENHOR vos tirou da terra do Egito, E amanhã vereis a glória do SENHOR, porquanto ouviu as vossas murmurações contra o SENHOR. E quem somos nós, para que murmureis contra nós? Disse mais Moisés: Isso será quando o SENHOR à tarde vos der carne para comer, e pela manhã pão a fartar, porquanto o SENHOR ouviu as vossas murmurações, com que murmurais contra ele. E quem somos nós? As vossas murmurações não são contra nós, mas sim contra o SENHOR. Depois disse Moisés a Arão: Dize a toda a congregação dos filhos de Israel: Chegai-vos à presença do SENHOR, porque ouviu as vossas murmurações. E aconteceu que, quando falou Arão a toda a congregação dos filhos de Israel, e eles se viraram para o deserto, eis que a glória do SENHOR apareceu na nuvem. E o SENHOR falou a Moisés, dizendo: Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel. Fala-lhes, dizendo: Entre as duas tardes comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão; e sabereis que Eu sou o SENHOR vosso Deus.”
Êxodo 16:1-12


É difícil criticarmos a murmuração dos israelitas diante daquelas dificuldades iniciais. É difícil, pois facilmente nos imaginamos no mesmo lugar, a fazer a mesma coisa. Ao mesmo tempo, é-nos útil termos este episódio registado na Palavra de Deus. Através da palavra escrita, conseguimos ver a iniquidade da murmuração, e conseguimos ver o que levou o povo a cair nessa tentação que nos parece tão real. Ao mesmo tempo que Deus nos chama a seguir as autoridades que Ele permite nas nossas vidas, precisamos de ver para além dessas autoridades. O povo apenas olhava para Moisés. Ao fazê-lo, via-se incapaz de ver o Deus que Moisés seguia. Ao criticarem Moisés em segredo, pensavam eles, estavam a criticar a bondade e justiça de Deus. Cegos pelo pecado, nem sequer se apercebiam. O povo de Israel estava prestes a ver a mão poderosa de Deus em acção. No seu coração, estavam perigosamente longe de mais para colherem o benefício que o Senhor tinha para eles. Temos de ter cuidado para não criticar quem Deus coloca na nossa vida para bem. Temos de nos esforçar para ver Deus em cada situação da vida, certos do Seu imenso poder. Temos de estar próximos de Deus para aproveitar ao máximo cada um dos Seus imensos milagres à nossa volta. Não se deixe enredar pelas armadilhas da sua carne. Não deixe, hoje, de se aproximar do seu Deus.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

(Devocional) O porquê das aflições - 2Co. 1:3-6


Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2016
Leitura Bíblica Diária: II Coríntios 1-55
O porquê das aflições

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa consolação por meio de Cristo. Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação e salvação é, a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos.”
II Coríntios 1:3-6


Vemos nesta carta aos Coríntios que Paulo era um homem habituado a aflições. O apóstolo agradece a Deus pelas aflições pois chegou a algumas conclusões que todos nós precisamos também. Em primeiro lugar, sempre seremos poupados ao nível máximo de aflição. Esse foi suportado por Jesus, em nosso favor. Porque Ele suportou tão duras aflições, Ele entende tudo aquilo que passamos e pode oferecer conforto àqueles que Dele se aproximam. Em segundo lugar, as tristezas que temos de enfrentar, embora difíceis, são passageiras e equipam-nos para sermos conforto para quem passar pelo mesmo. Já pensou nisso? Aquele problema pelo qual passou pode fazer de si um vaso de bênção para aqueles à sua volta. O conforto parece tão real quando oferecido por alguém que entende. Assim, o que está afligido encontra nesta passagem uma preciosa promessa. O nosso Deus é um Deus de consolação. Por vezes, a forma como Ele oferece consolação é através de um dos seus servos. Por isso, temos de ter cuidado para não nos fecharmos sobre nós mesmos nos momentos de dor. Ao fazê-lo, podemos estar a rejeitar o instrumento de consolo que Deus envia a nosso favor. Amigo, no momento da dor, procura o Salvador, Ele prometeu vir ao teu encontro e Ele é fiel.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

(Devocional) Podemos dar ou tirar a Deus - Job 35:1-8


Quinta-feira, 25 de Fevereiro de 2016
Leitura Bíblica Diária: Job 31-35
Podemos dar ou tirar a Deus?

“Respondeu mais Eliú, dizendo: Tens por direito dizeres: Maior é a minha justiça do que a de Deus? Porque disseste: De que me serviria? Que proveito tiraria mais do que do meu pecado? Eu te darei resposta, a ti e aos teus amigos contigo. Atenta para os céus, e vê; e contempla as mais altas nuvens, que são mais altas do que tu. Se pecares, que efetuarás contra ele? Se as tuas transgressões se multiplicarem, que lhe farás? Se fores justo, que lhe darás, ou que receberá ele da tua mão? A tua impiedade faria mal a outro tal como tu; e a tua justiça aproveitaria ao filho do homem.”
Job 35:1-8


Um dos erros que costuma povoar a cabeça das pessoas é a de que as suas acções influenciam de alguma forma a forma de agir de Deus. Pensam que, se forem fiéis, se tiverem fé suficiente, se cumprirem algum ritual ou disserem algumas palavras, Deus será obrigado a agir de determinada forma. Por algum tempo foi assim que Job se sentiu e é isso que é aqui exposto por Eliú. Job achava que tinha feito tudo o que era necessário para viver a vida que queria viver. A vida que devemos querer viver é aquela que for de acordo com a vontade de Deus. Não estou a dizer que não devemos fazer planos. Devemos, no entanto, pesar constantemente os nossos objectivos com a Palavra e vontade de Deus para as nossas vidas. Depois, temos de compreender que as bênçãos que gozamos não são consequência da nossa fidelidade, mas são generosas ofertas da graça de Deus. Ele agrada-Se se evidenciarmos a humildade de servos dispostos a servi-Lo seja quais forem os Seus planos. Job havia tomado a decisão, muitos anos antes, de seguir fielmente a Deus. É um exemplo que devemos seguir. O engodo do nosso próprio coração, de seguida, será fazer com que passemos a olhar para as nossas qualidades como se fossem algo de nossa autoria. Assim, passamos a olhar para nós próprios e a pensar que somos tão bons por dedicarmos as nossas capacidades tão especiais ao serviço de Deus. Tenhamos cuidado para não pensarmos que estamos a oferecer o que nos foi dado a Quem no-lo deu.