quarta-feira, 3 de agosto de 2016

(Devocional) Acreditava mais no piloto - Act. 27:1-11


Quarta-feira, 3 de Agosto de 2016
Leitura Bíblica Diária: Actos 26-285
Acreditava mais no piloto

“E, como se determinou que havíamos de navegar para a Itália, entregaram Paulo, e alguns outros presos, a um centurião, por nome Júlio, da coorte augusta. E, embarcando nós em um navio adramitino, partimos, navegando pelos lugares da costa da Ásia, estando connosco Aristarco, macedónio, de Tessalónica. E chegámos no dia seguinte a Sídon, e Júlio, tratando Paulo humanamente, lhe permitiu ir ver os amigos, para que cuidassem dele. E, partindo dali, fomos navegando abaixo de Chipre, porque os ventos eram contrários. E, tendo atravessado o mar, ao longo da Cilícia e Panfília, chegámos a Mirra, na Lícia. E achando ali o centurião um navio de Alexandria, que navegava para a Itália, nos fez embarcar nele. E, como por muitos dias navegássemos vagarosamente, havendo chegado apenas defronte de Cnido, não nos permitindo o vento ir mais adiante, navegámos abaixo de Creta, junto de Salmone. E, costeando-a difìcilmente, chegámos a um lugar chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laseia. E, passado muito tempo, e sendo já perigosa a navegação, pois também o jejum já tinha passado, Paulo os admoestava, Dizendo-lhes: Varões, vejo que a navegação há-de ser incómoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas. Mas o centurião cria mais no piloto e no mestre do que no que dizia Paulo.”
Actos 27:1-11


No voltar de cada página das Escrituras encontramos a graça de Deus. Mesmo que não a quiséssemos ver, isso seria impossível. Aqui vemos a graça de Deus para com um centurião romano chamado Júlio. Quis o Senhor que a vida deste soldado romano de alta patente se cruzasse com a vida do apóstolo. Não sabemos tudo o que está a acontecer no coração deste homem. Aliás, esta passagem diz-nos que ele não é uma pessoa temente a Deus. Outros soldados romanos no Novo Testamento demonstraram fé e confiança em Deus e foram maravilhosamente salvos. Não é o caso de Júlio. Mesmo avisado por Paulo dos perigos da viagem que se propunha fazer, este centurião prefere confiar no piloto e no mestre do navio do que no apóstolo dos gentios. Mas como censurá-lo? Paulo era um judeu estudioso, mais habituado aos livros do que à vida no mar. Júlio tinha os conselhos de homens do mar experimentados. Claro que não ia escutar o que Paulo tinha para dizer! Antes de criticarmos Júlio pela sua insensatez, temos que admitir que já fomos como ele (e continuamos a ser muitas vezes). A Palavra de Deus dá-nos conselhos e instruções práticas para a vida. No entanto, muitas vezes pensamos que a Bíblia é um livro velho e bolorento. E pensamos que Deus é um Deus distante e incapaz. E achamos impossível que as respostas que precisamos, para o nosso problema em concreto, possam estar nas Escrituras. Às vezes, quando descobrimos que afinal estávamos errados, já é tarde de mais.   

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