quarta-feira, 31 de agosto de 2016

(Devocional) Anunciar a morte - 1Co. 11:23-34


Quarta-feira, 31 de Agosto de 2016
Leitura Bíblica Diária: I Coríntios 11-155
Anunciar a morte

“Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei: isto é o meu corpo, que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, também, depois de cear, tomou o cálix, dizendo: Este cálix é o Novo Testamento no meu sangue: fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálix, anunciais a morte do Senhor, até que venha. Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálix do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálix. Porque, o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto, há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem. Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo. Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros, Mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que vos não ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas, ordená-las-ei quando for.”
I Coríntios 11:23-34


É verdade que as igrejas cristãs têm um símbolo, no qual todos os seus membros participam, que serve para anunciar a morte de uma pessoa. Não se trata de uma morte qualquer, nem de uma pessoa qualquer. O derramamento de sangue é o único sacrifício aceitável pela justiça de Deus. O inimigo sabe disso e introduziu esta ideia num sem número de religiões ancestrais. Estas são distorções daquele que foi o primeiro sacrifício de sangue no jardim do Éden. Ali, foi derramado sangue de animais inocentes, para que a vergonha do ser humano pudesse ser coberta. Mas os sacrifícios de animais eram apenas um anúncio. O sangue dos animais não serve para cobrir o pecado do ser humano. Teria de haver um ser humano cuja vida agradasse completamente ao Criador. Esse ser humano, teria de conseguir suportar a ira de Deus pelos pecados de toda a humanidade. De todos os tempos. Teria de ser uma combinação perfeita entre humanidade e divindade. A morte de Jesus não é a morte de uma pessoa qualquer, pois Jesus foi completamente Deus e completamente homem. Apenas Jesus pode ser o Salvador. Assim, quando as igrejas partem o pão estão a lembrar a entrega do corpo de Jesus. Quando as igrejas partilham do cálice, estão a lembrar o derramamanento do sangue perfeito do Cordeiro. A participação na Ceia do Senhor não confere especial graça aos seus participantes. Trata-se, mesmo assim, de um símbolo poderoso para anunciar ao mundo a morte do Salvador.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

(Devocional) Aquele que julga estar em pé - Lm. 1:1-11


Sexta-feira, 19 de Agosto de 2016
Leitura Bíblica Diária: Lamentações 1-55
Aquele que julga estar em pé

“Como se acha solitária aquela cidade, dantes tão populosa! tornou-se como viúva; a que foi grande entre as nações, e princesa entre as províncias, tornou-se tributária! Contìnuamente chora de noite, e as suas lágrimas correm pelas suas faces; não tem quem a console, entre todos os seus amadores: todos os seus amigos se houveram aleivosamente com ela, tornaram-se seus inimigos. Judá passou em cativeiro, por causa da aflição, e por causa da grandeza da sua servidão: habita entre as nações, não acha descanso: todos os seus perseguidores a surpreenderam nas suas angústias. Os caminhos de Sião pranteiam, porque não há quem venha à reunião solene; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes suspiram: as suas virgens estão tristes, e ela mesma tem amargura. Os seus adversários a dominaram, os seus inimigos prosperam; porque o Senhor a entristeceu, por causa da multidão das suas prevaricações: os seus filhinhos vão em cativeiro, na frente do adversário. E, da filha de Sião, foi-se toda a sua glória: os seus príncipes ficaram sendo como veados que não acham pasto e caminham sem força na frente do perseguidor. Lembra-se Jerusalém, nos dias da sua aflição e das suas rebeliões, de todas as suas mais queridas coisas, que tivera dos tempos antigos: quando caía o seu povo na mão do adversário, e ela não tinha quem a socorresse, os adversários a viram, e fizeram escárnio dos seus sábados. Jerusalém gravemente pecou, por isso, se fez instável: todos os que a honravam a desprezaram, porque viram a sua nudez; ela também suspirou e voltou para trás. A sua imundícia está nas suas saias, nunca se lembrou do seu fim: por isso, foi pasmosamente abatida, não tem consolador; vê, Senhor, a minha aflição, porque o inimigo se engrandece. Estendeu o adversário a sua mão a todas as coisas mais preciosas dela; pois viu entrar no seu santuário as nações, acerca das quais mandaste que não entrassem na tua congregação. Todo o seu povo anda suspirando, buscando o pão; deram as suas coisas mais preciosas a troco de mantimento, para refrescarem a alma; vê, Senhor, e contempla, pois me tornei desprezível.”
Lamentações 1:1-11


Entramos hoje no livro de Lamentações. Este livro é atribuído ao profeta Jeremias e partilha completamente da mensagem e estilo deste profeta que é chamado de “profeta chorão”. Lamentações chora acerca do estado a que chegou Israel e a sua capital Jerusalém. Apesar de ter sido avisado, e por variadas vezes, Israel prefere ignorar os avisos divinos e permanecer nos seus caminhos de desobediência e teimosia. Agora está a colher os frutos dos seus perversos caminhos. Esta tragédia nacional que se abateu sobre a nação escolhida de Deus não quer dizer que Deus Se esqueceu do Seu povo. Trata-se, isso sim, da repreensão amorosa de um Pai que quer trazer os Seus filhos de volta para Si mesmo. Ai de quem anda por maus caminhos sem nunca ser repreendido por Deus! Isso pode querer dizer que essa pessoa nunca pertenceu ao Pai. O rei Nabucodonosor invadiu o país, destruiu a capital e deportou um grande número dos seus cidadãos para muito longe da sua terra. Tudo isto acontece devido ao orgulho do coração de Israel. Agir sem pensar nas consequências (v. 9) é sinal de loucura e de pobreza espiritual. Israel estava tão convencido que o seu país e a sua maravilhosa capital iriam durar para sempre, que não se importaram em começar a cultuar os deuses falsos das nações vizinhas. Estavam tão certos que eram eles próprios que controlavam o seu destino que não se importaram de abandonar o Deus verdadeiro a Quem deviam tudo. Que Deus nos livre do mesmo.   rdo com as Suas condiçe de Deus, mas devem faz de fermento (smio 22:1-40-219

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

(Devocional) Quando a obediência é sacrifício - 1Sm. 16:1-5


Quinta-feira, 18 de Agosto de 2016
Leitura Bíblica Diária: I Samuel 16-205
Quando a obediência é sacrifício

“Então disse o Senhor a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? enche o teu vaso de azeite, e vem; enviar-te-ei a Jessé o belemita; porque de entre os seus filhos me tenho provido de um rei. Porém disse Samuel: Como irei eu? pois, ouvindo-o Saul, me matará. Então disse o Senhor: Toma uma bezerra das vacas nas tuas mãos, e dize: Vim para sacrificar ao Senhor. E convidarás a Jessé ao sacrifício: e eu te farei saber o que hás-de fazer, e ungir-me-ás a quem eu te disser. Fez, pois, Samuel o que dissera o Senhor, e veio a Belém: então os anciãos da cidade saíram ao encontro, tremendo, e disseram: De paz é a tua vinda? E disse ele: É de paz; vim sacrificar ao Senhor; santificai-vos, e vinde comigo ao sacrifício. E santificou ele a Jessé e a seus filhos, e os convidou ao sacrifício.”
I Samuel 16:1-5


Samuel ainda tinha lealdade para com Saúl (v. 1). Apesar das oportunidades que teve de caminhar próximo de Deus, Saúl desobedeceu repetidamente. Para além disso, após cada trágico desvio, foi-lhe dada oportunidade de arrependimento. Saúl preferiu continuar nos seus caminhos de iniquidade do que escutar a voz de um Deus de amor. Por isso mesmo, Deus o tinha rejeitado e já tinha outro rei para o substituir, no seu devido tempo. Podemos esconder-nos de toda a gente, menos de Deus. Conhecendo o coração de Samuel, Deus reconhece que ele ainda tinha lealdade e esperança para com Saúl. O ensinamento é que, por vezes, precisamos de abrir mão de um sonho, de uma esperança, para abraçarmos a vontade de Deus. Assim, Deus dá a Samuel instruções para ir a Belém ungir o novo rei. No v. 2, Samuel esboça uma tentativa de desculpa. Talvez ele não tenha de ir a Belém. Talvez ainda haja esperança para Saúl. Ele nunca iria conseguir ir naquela missão. O rei iria desconfiar. Aprendemos, no entanto, que Deus já tinha pensado no assunto. Deus sempre nos dá tudo o que precisamos para obedecer. Assim sendo, mesmo sendo-lhe difícil, Samuel obedeceu ao Senhor (v. 4). Temos muito a aprender com o seu exemplo. Não devemos obedecer apenas quando gostamos do mandamento. A obediência de Samuel neste caso era, para ele, um sacrifício (v. 5). Quando assim é, temos uma grande oportunidade de oferecer o nosso sacrifício para a glória de Deus.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

(Devocional) Nas tuas mãos - Sl. 31:1-8


Quarta-feira, 17 de Agosto de 2016
Leitura Bíblica Diária: Salmos 31-355
Nas tuas mãos

“Em ti, Senhor, confio; nunca me deixes confundido: livra-me pela tua justiça. Inclina para mim os teus ouvidos, livra-me depressa; sê a minha firme rocha, uma casa fortíssima que me salve. Porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza; pelo que, por amor do teu nome, guia-me e encaminha-me. Tira-me da rede que para mim esconderam, pois tu és a minha força. Nas tuas mãos encomendo o meu espírito: tu me remiste, Senhor, Deus da verdade. Aborreço aqueles que se entregam a vaidades enganosas; eu, porém, confio no Senhor. Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois consideraste a minha aflição: conheceste a minha alma nas angústias. E não me entregaste nas mãos do inimigo: puseste os meus pés num lugar espaçoso.”
Salmo 31:1-8


David passou uma parte substancial da sua vida em grande aflição. Não é de espantar, portanto, que o conteúdo das orações que ele dirigiu ao Senhor nos seus momentos de maior incerteza possa ser encontrado nos salmos que ele escreveu. As lições que ele aprendeu no vale da sombra da morte foram transpostas para palavras que nem mesmo Cristo se envergonha de usar (Ele cita este salmo na cruz). Afinal, estas são as palavras Dele dadas através das experiências de vida do Seu servo David. Deus continua, ainda hoje a usar estas verdades para animar aqueles que são Dele. No meio das maiores dificuldades Deus quer ser para nós segurança, direcção, livramento, discernimento, sabedoria, salvação, alegria e vitória. Saiba que os filhos do Senhor podem depender da ajuda do Senhor. Passar por problemas é próprio da vida. Passar pelos problemas sem ajuda do alto é opcional e trágico. Quanto mais longe nos deixarmos afastar do Senhor, menos tendência teremos para exercer confiança e aceitar a Sua ajuda. Nos momentos de aflição, seguros nas mãos do Pai, aprendemos lições que são de grande valor para nós e para podermos ser usados por Ele para ajudar outros. 

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

(Devocional) Lei e pecado - Rm. 7:7-14


Quarta-feira, 10 de Agosto de 2016
Leitura Bíblica Diária: Romanos 6-10
Lei e pecado

“Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum; mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, obrou em mim toda a concupiscência, porquanto, sem a lei, estava morto o pecado. E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri; E o mandamento, que era para vida, achei eu que me era para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou. E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. Logo, tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte, pelo bem, a fim de que, pelo mandamento, o pecado se fizesse excessivamente maligno. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.”
Romanos 7:7-14


Existe um relacionamento muito próximo entre a lei e o pecado e entre este e a morte. Entendamos a morte no seu sentido absoluto como separação entre o homem e o Deus que o criou. Porque estão relacionados, o apóstolo sente a necessidade de clarificar que não se tratam da mesma coisa. A lei revela o pecado, mas a lei, dada por Deus, não é pecado. Acreditar nisso é acusar Deus de ser o autor do nosso pecado. Pela lei eu tomo consciência da extensão do meu afastamento de Deus. Será que se não houvesse conhecimento da lei, não haveria morte em nós? Se isso é verdade, então a lei, dada por Deus, é a origem do nosso afastamento de Deus. Mas esta questão não se coloca. Apesar de todos sermos julgados pela lei de Deus, e de todos, nela, sermos declarados culpados, não é a lei a causa do nosso pecado. O pecado faz parte da natureza de todos os filhos de Adão. Ele já está presente. Quando confrontados com a lei perfeita de Deus, o pecado em nós reage violentamente. Isso é injusto? Não! Faz parte do plano amoroso de Deus para nos levar a Cristo. Ao colocar sob a luz potente da lei a nossa condição desesperada, o Criador dá-nos a oportunidade de corrermos para a solução. É impossível, portanto, que a lei seja injusta. Como pode ser mau aquilo que nos conduz a Cristo?