sábado, 2 de julho de 2016

(Devocional) Se alguém quiser vir após mim - Mt. 16:24-28


Sábado, 2 de Julho de 2016
Leitura Bíblica Diária: Mateus 16-20
Se alguém quiser vir após mim
5
Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque, aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? ou que dará o homem em recompensa da sua alma? Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará, a cada um, segundo as suas obras. Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte, até que vejam vir o Filho do homem no seu reino.”
Mateus 16:24-28


Jesus ordena os acontecimentos e as conversas por forma a encaixarem-se de forma perfeita no seu plano de preparação dos seus discípulos. De certa forma podemos dizer que ele, de forma muito sábia, levou aqueles homens desde a sua conversão, até à condição de discípulos e até estarem prontos para serem os apóstolos em que se tornaram. Nada foi deixado ao acaso e mesmo aqueles momentos que o mundo consideraria como derrotas, foram preparados ao pormenor para o bem daqueles homens. Neste momento, Jesus está a explicar-lhes que o caminho que eles têm de trilhar é um caminho que exigirá a sua dedicação completa. Ele está a chamá-los a perderem-se Nele, como condição para verdadeiramente se encontrarem. A dedicação completa a uma causa não é uma coisa que seja estranha ao mundo. Aqueles que se focam num único objectivo e que alcançam sucesso devido a isso, ganham o respeito e a admiração do mundo em que estão inseridos. O problema não está, portanto, na dedicação que se dá a alguma coisa, mas no valor que se atribui às coisas. Dedicar foco e energia para ganhar o mundo inteiro não tem qualquer valor, pois este mundo é passageiro. Jesus chama-nos a entregar-lhe tudo o que somos e temos e, porque nele está a vida verdadeira, acabamos por trocar o imediato pelo eterno, o que perece pelo que nunca acaba. Aqueles discípulos que, no capítulo seguinte, viram Jesus transfigurado podiam comprovar (e fizeram-no) que Ele era mesmo quem dizia ser.

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