terça-feira, 30 de junho de 2015

(Devocional) Num só dia - Is. 66:5-14


Terça-feira, 30 de Junho de 2015
Leitura Bíblica Diária: Isaías 665
Num só dia

“Ouvi a palavra do Senhor, os que tremeis da sua palavra: Vossos irmãos, que vos aborrecem e que para longe vos lançam por amor do meu nome, dizem: O Senhor seja glorificado, para que vejamos a vossa alegria; mas eles serão confundidos. Uma voz de grande rumor virá da cidade, uma voz do templo, a voz do Senhor, que dá o pago aos seus inimigos. Antes que estivesse de parto, deu à luz; antes que lhe viessem as dores, deu à luz um filho. Quem jamais ouviu tal coisa? quem viu coisas semelhantes? poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? nasceria uma nação de uma só vez? mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos. Abriria eu a madre, e não geraria? diz o Senhor: geraria eu, e fecharia a madre? diz o teu Deus. Regozijai-vos com Jerusalém, e alegrai-vos por ela, vós todos os que a amais: enchei-vos por ela de alegria, todos os que por ela pranteastes; Para que mameis, e vos farteis dos peitos das suas consolações: para que sugueis, e vos deleiteis com o resplandor da sua glória. Porque, assim diz o Senhor: Eis que estenderei sobre ela a paz, como um rio, e a glória das nações como um ribeiro que trasborda; então mamareis, ao colo vos trarão, e sobre os joelhos vos afagarão. Como alguém a quem consola sua mãe, assim eu vos consolarei; e em Jerusalém vós sereis consolados. Isso vereis e alegrar-se-á o vosso coração, e os vossos ossos reverdecerão como a erva tenra: então a mão do Senhor será notória aos seus servos, e ele se indignará contra os seus inimigos.”
Isaías 66:5-14


Muito do livro de Isaías, incluindo esta parte, apenas se consegue entender se levarmos em conta que existe um reino que ainda não chegou – o reino do Messias, em Jerusalém. O povo de Israel tem estado a ser preservado por Deus neste mundo, porque as melhores promessas de Deus para Israel ainda estão por cumprir. Se isto é assim, e os judeus fieis desesperam pelo seu libertador, os gentios devem alegrar-se nesta pausa de Deus pois esta significa a salvação de muitos que de outro modo estariam privados da eternidade gloriosa com Deus e o Seu Cordeiro. A paciência de Israel é a glória dos gentios! Muitos dos críticos da Bíblia acusam a mesma de fantasiosa, uma vez que dificilmente (dizem eles) poderá ser implantado um reino cristão em Israel. Temos de parar de tentar ver as coisas de Deus com olhos humanos! O reino de mil anos de Jesus Cristo nascerá num único dia. Aquilo que é fantasioso aos olhos da carne é maravilhoso aos olhos da fé. Assim, temos de nos concentrar na pessoa de Deus e temos de confiar Nele. Temos de aprender a depositar a fonte da nossa alegria presente, no cumprimento certo de realidades futuras. A nossa vida está segura enquanto estivermos a segurar a mão do Pai. Podemos não entender o caminho, nem saber o que nos aguarda no destino, mas estamos seguros, contentes e satisfeitos nas mãos poderosas do eterno Deus.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

(Devocional) A sua benignidade dura para sempre - Sl. 136:23-26


Segunda-feira, 29 de Junho de 2015
Leitura Bíblica Diária: Salmos 136-1405
A Sua benignidade dura para sempre

“Que se lembrou da nossa humilhação; porque a sua benignidade é para sempre.
E nos remiu dos nossos inimigos; porque a sua benignidade é para sempre.
Que dá mantimento a toda a carne; porque a sua benignidade é para sempre.
Louvai ao Deus dos céus; porque a sua benignidade é para sempre.”
Salmo 136:23-26


Todo o Salmo 136 serve para não nos esquecermos que a bondade do Senhor dura para sempre, que não muda com o passar do tempo ou com o acumular de desobediências ou infidelidades. Deus tem um amor e preocupação verdadeiros pelos Seus e entristece-Se quando os homens são humilhados. O Senhor deu no passado, oferece hoje e continuará a disponibilizar oportunidades aos abatidos para se livrarem da sua condição. Não poderia ser de outra forma – a Sua benignidade é para sempre. Deus comprou-nos das mãos dos nossos inimigos. O versículo faz referência a todas as vezes que o Senhor havia livrado os judeus, directa ou indirectamente, das mãos de nações inimigas, principalmente das mãos dos egípcios. No entanto, todas essas libertações eram anúncio da maior das libertações, a morte de Jesus na cruz para pagar o preço dos nossos pecados. Tal sacrifício só poderia ter como autor Alguém cuja benignidade é para sempre. É de Deus que vem o verdadeiro mantimento e é de Deus que vem todo o mantimento. Podemos confiar que Deus cuida de nós. Não precisamos de procurar noutros lados. Em Cristo há abundância de alimento. Ele é o pão que desceu do céu. Por tudo isto, e pensando em tudo isto, o nosso louvor deve ser renovado. Devemos enriquecer as nossas orações com verdadeiro e autêntico louvor dos nossos corações. O coração que se habitua a atribuir todas as coisas à benignidade de Deus, será um coração do qual sairá louvores, com facilidade e espírito voluntário. 

domingo, 28 de junho de 2015

(Devocional) A palavra dada - Jos. 10:1-6


Domingo, 28 de Junho de 2015
Leitura Bíblica Diária: Josué 6-105
A palavra dada

“E sucedeu que, ouvindo Adonizedec, rei de Jerusalém, que Josué tomara a Ai, e a tinha destruído totalmente, e fizera a Ai e ao seu rei como tinha feito a Jericó e ao seu rei, e que os moradores de Gibeon fizeram paz com os israelitas e estavam no meio deles, Temeram muito; porque Gibeon era uma cidade grande, como uma das cidades reais, e ainda maior do que Ai, e todos os seus homens valentes. Pelo que Adonizedec, rei de Jerusalém, enviou a Oam, rei de Hebron, e a Piram, rei de Jarmuth, e a Jafia, rei de Laquis, e a Debir, rei de Eglon, dizendo:
Subi a mim, e ajudai-me, e firamos a Gibeon; porquanto fez paz com Josué e com os filhos de Israel. Então se ajuntaram, e subiram cinco reis dos amorreus; o rei de Jerusalém, o rei de Hebron, o rei de Jarmuth, o rei de Laquis, o rei de Eglon; eles e todos os seus exércitos; e sitiaram a Gibeon e pelejaram contra ela. Enviaram, pois, os homens de Gibeon a Josué, ao arraial de Gilgal, dizendo: Não retires as tuas mãos dos teus servos; sobe, apressadamente, a nós, e livra-nos, e ajuda-nos, porquanto todos os reis dos amorreus que habitam na montanha se ajuntaram contra nós.”
Josué 10:1-6


A nação de Gibeão tinha usado de um estratagema para assegurar que não seriam destruídos pelos israelitas. Estavam, agora, a viver no meio da terra conquistada, seguros com o acordo feito. Esta passagem diz-nos que o rei de Jerusalém ouviu falar das vitórias que Deus estava a ganhar para os judeus. Gibeão era uma nação importante e, até eles, tinham temido o povo escolhido de Deus. Aprendemos que os que não servem a Deus, não deixam de estar atentos às vitórias nas vidas dos crentes. Mesmo que pareçam ignorar, eles prestam atenção, talvez com intenção de se gloriarem nos escândalos, mas acabam por tomar nota das vitórias. Precisamos de servir a Deus com entusiasmo tal e confiança tal, mesmo no meio de adversidade, que os descrentes olhem para as vidas dos crentes, temam e venham a arrepender-se. O rei de Jerusalém decide, então, fazer aliança com outros 4 reis. Assim, pensa ele, a força derrotará a fé. A carne derrotará o espírito. O que é que Israel fará contra 5 reis unidos em batalha? Precisamos de nos lembrar que são grandes e poderosas as forças em aliança contra os crentes. Se Deus não lutar as nossas batalhas, de maneira nenhuma permaneceremos. A intenção do rei de Jerusalém era derrotar Gibeão, que tinha feito aliança com Israel. Josué tinha a responsabilidade de ser fiel à sua palavra (v. 6). Você lembra-se de algum tempo em que se dedicou completamente a Deus? Lembre-se sempre das suas palavras.

sábado, 27 de junho de 2015

(Devocional) Uma oração atendida - Sl. 132:1-10


Sábado, 27 de Junho de 2015
Leitura Bíblica Diária: Salmos 131-1355
Uma oração atendida

“Lembra-te, Senhor, de David, e de todas as suas aflições. Como jurou ao Senhor, e fez votos ao poderoso de Jacob, dizendo: Certamente que não entrarei na tenda em que habito, nem subirei ao leito em que durmo. Não darei sono aos meus olhos, nem repouso às minhas pálpebras, Enquanto não achar lugar para o Senhor, uma morada para o Poderoso de Jacob. Eis que ouvimos falar da Arca em Efrata, e a achámos no campo do bosque. Entraremos nos seus tabernáculos: prostrar-nos-emos ante o escabelo dos seus pés. Levanta-te, Senhor, no teu repouso, tu e a arca da tua força. Vistam-se os teus sacerdotes de justiça, e alegrem-se os teus santos. Por amor de David, teu servo, não faças virar o rosto do teu ungido.”
Salmo 132:1-10


David tinha um desejo ardente. Ele queria construir um templo que fosse um lugar condigno para habitação da glória de Deus. Assim, David faz o voto de que não descansaria até que esse lugar estivesse definido. Apesar de não ter sido David a construir o templo, ele pediu essa graça ao Senhor. Deus respondeu à sua oração mostrando-lhe que seria Salomão, seu filho, a construir o templo. David descansou na promessa de Deus e fez todas as preparações ao seu alcance para facilitar o trabalho de Salomão. O salmista relembra estes eventos e pede ao Senhor para não Se esquecer de David. Este era um pedido importante visto que Deus havia prometido que um descendente de David reinaria eternamente. Devemos dar importância aos nossos momentos de oração. Este salmo é sobre um Deus que responde às orações do Seu povo. Todas as orações deste salmo encontram resposta. Para responder à oração do salmista sabemos que Deus providenciou um lugar para a arca. Deus que exige justiça providencia-a para todos os que Nele confiam (v. 9). O Senhor providenciou também o Seu ungido (v. 10), o Messias, descendente de David para ser o Salvador do mundo. Um lugar, uma justiça, um ungido. Deus respondeu a esta oração de uma forma maravilhosa. Que possamos hoje confiar neste Deus que escuta as nossas orações e nos responde de acordo com a Sua vontade.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

(Devocional) Vinde a mim - Mt. 11:26-30


Sexta-feira, 26 de Junho de 2015
Leitura Bíblica Diária: Mateus 11-155
Vinde a mim

“Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai: e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”
Mateus 11:26-30


Jesus é a única forma de um dia podermos ver o nosso Criador e completar aquilo para o qual fomos criados. Muitos rejeitarão a Jesus e ao fazê-lo estarão a rejeitar também ao Criador. Para esses a vida ficará incompleta, para sempre. Na nossa carne gostamos da sensação de fazer acontecer. Gostamos de sonhar e de sermos nós a realizar os nossos sonhos. Mas não somos o começo de nós mesmos. Nós somos o sonho de Deus e esse sonho completa-se em Jesus Cristo. Para sermos cumpridos como sonho de Deus, precisamos de ir a Ele indo a Jesus. Assim. Simples. Esta simplicidade assusta-nos e afasta-nos. Queremos mais para fazer e para pensar. Queremos sentir que fomos nós que o sonhámos e fizemos. Por isso é que muitos sábios e entendidos não chegam lá. A sabedoria custou-lhes a ganhar e eles recusam-se a admitir que aquilo que eles precisam está longe do seu alcance. Para irmos a Jesus precisamos reconhecer o nosso cansaço e incapacidade. Esse trajecto é o trabalho de Deus no nosso coração que pode ser resistido e rejeitado (muito o fazem). Mas aqueles que se lançam em abandono de si no braços do Salvador, Deus reserva alívio e descanso. Este descanso é para a alma, para o homem completo. É esse o resultado de, pela primeira vez, estar em completo alinhamento com o propósito da nossa existência. Nada disto é pesado ou difícil, mas o orgulho afastará muitos de cumprir em si mesmos o sonho de Deus.