sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

(Devocional) Exemplo público de devoção - 2Cr. 6:12-42


Sexta-feira, 4 de Dezembro de 2015
Leitura Bíblica Diária: II Crónicas 6-10
Exemplo público de devoção

E pôs-se em pé, perante o altar do Senhor, defronte de toda a congregação de Israel, e estendeu as suas mãos. Porque Salomão tinha feito uma base de metal, de cinco côvados de comprimento, e de cinco côvados de largura, e de três côvados de altura, e a tinha posto no meio do pátio, e pôs-se nela, em pé, e ajoelhou-se, em presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as suas mãos para o céu. E disse: Ó Senhor, Deus de Israel, não há Deus semelhante a ti, nem nos céus nem na terra; que guardas o concerto e a beneficência aos teus servos que caminham perante ti de todo o seu coração; Que guardaste ao teu servo David, meu pai, o que lhe falaste: porque tu, pela tua boca, o disseste, e pela tua mão o cumpriste, como se vê neste dia. Agora, pois, Senhor, Deus de Israel, guarda ao teu servo David, meu pai, o que falaste, dizendo: Nunca faltará de ti varão de diante de mim, que se assente sobre o trono de Israel; tão somente que teus filhos guardem seu caminho, andando na minha lei, como tu andaste diante de mim. E agora, Senhor, Deus de Israel, verifique-se a tua palavra, que falaste ao teu servo, a David. Mas, verdadeiramente, habitará Deus com os homens na terra? Eis que o céu e o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que tenho edificado? Atende, pois, à oração de teu servo, e à sua súplica, ó Senhor, meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o teu servo ora perante ti. Que os teus olhos estejam, dia e noite, abertos sobre este lugar, de que disseste que ali porias o teu nome, para ouvires a oração que o teu servo orar neste lugar. Ouve, pois, as súplicas do teu servo e do teu povo Israel, que fizerem neste lugar; e ouve tu, do lugar da tua habitação, desde os céus; ouve, pois, e perdoa. Quando alguém pecar contra o seu próximo, e lhe impuser juramento de maldição, para se amaldiçoar a si mesmo, e o juramento de maldição vier perante o teu altar, nesta casa, Ouve tu, então, desde os céus, e obra, e julga a teus servos, pagando ao ímpio, lançando o seu proceder sobre a sua cabeça, e justificando ao justo, dando-lhe segundo a sua justiça. Quando, também, o teu povo Israel for ferido diante do inimigo, por ter pecado contra ti, e eles se converterem, e confessarem o teu nome, e orarem e suplicarem perante ti, nesta casa, Então ouve tu, desde os céus, e perdoa os pecados de teu povo Israel, e faze-os tornar à terra que lhes tens dado a eles e a seus pais. Quando os céus se cerrarem, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem neste lugar, e confessarem o teu nome, e se converterem dos seus pecados, quando tu os afligires, Então ouve tu, desde os céus, e perdoa o pecado dos teus servos, e do teu povo Israel, ensinando-lhes o bom caminho em que andem; e dá chuva sobre a tua terra, que deste ao teu povo em herança. Havendo fome na terra, havendo peste, havendo queimadura dos trigos ou ferrugem, gafanhotos ou lagarta, cercando-a algum dos seus inimigos, nas terras das suas portas, ou quando houver qualquer praga ou qualquer enfermidade, Toda a oração, e toda a súplica, que qualquer homem fizer, ou todo o teu povo Israel, conhecendo cada um a sua praga e a sua dor, e estendendo as suas mãos para esta casa, Então ouve tu, desde os céus, do assento da tua habitação, e perdoa, e dá a cada um conforme a todos os seus caminhos, segundo conheces o seu coração (pois só tu conheces o coração dos filhos dos homens), A fim de que te temam, para andarem nos teus caminhos, todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais. Assim, também, ao estrangeiro, que não for do teu povo Israel, mas vier de terras remotas por amor do teu grande nome, e da tua poderosa mão, e do teu braço estendido: vindo eles e orando nesta casa, Então ouve tu, desde os céus, do assento da tua habitação, e faze conforme a tudo o que o estrangeiro te suplicar: a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, e te temam, como o teu povo Israel; e a fim de saberem que pelo teu nome é chamada esta casa que edifiquei. Quando o teu povo sair à guerra contra os seus inimigos, pelo caminho que os enviares, e orarem a ti para a banda desta cidade que escolheste, e desta casa que edifiquei ao teu nome, Ouve, então, desde os céus, a sua oração e a sua súplica, e executa o seu direito. Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares diante do inimigo, para que os que os cativarem os levem em cativeiro para alguma terra, remota ou vizinha, E na terra para onde forem levados em cativeiro, tornarem a si, e se converterem, e, na terra do seu cativeiro, a ti suplicarem, dizendo: Pecámos, perversamente fizemos, e ìmpiamente obrámos; E se converterem a ti, com todo o seu coração e com toda a sua alma, na terra do seu cativeiro, a que os levaram presos, e orarem para a banda da sua terra, que deste a seus pais, e desta cidade que escolheste, e desta casa que edifiquei ao teu nome, Ouve, então, desde os céus, do assento da tua habitação, a sua oração e as suas súplicas, e executa o seu direito; e perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti. Agora, pois, ó meu Deus, estejam os teus olhos abertos e os teus ouvidos atentos à oração deste lugar. Levanta-te, pois, agora, Senhor Deus, para o teu repouso, tu e a arca da tua fortaleza: os teus sacerdotes, ó Senhor Deus, sejam vestidos de salvação, e os teus santos se alegrem do bem. Ah! Senhor Deus, não faças virar o rosto do teu ungido: lembra-te das misericórdias de David, teu servo.”
II Crónicas 6:12-42

Este capítulo trata da cerimónia de dedicação do templo que Salomão havia construído para o Senhor. A presença de Deus haveria de encher aquele templo e toda a adoração de Israel deveria ter Deus como centro. Salomão, sendo o rei, dá exemplo público de devoção e entrega a Deus (v. 13). Nesta época em que vivemos, que a Bíblia chama de “últimos tempos”, Deus espera que todos os Seus filhos sejam líderes e, dessa forma, todos devemos estar conscientes da nossa responsabilidade de darmos exemplo público, assumido e claro do nosso amor e dedicação a Deus. A oração de Salomão começa com adoração a Deus (vs. 14-15). Devemos estar habituados a adorar o nosso Deus. A adoração deve vir antes dos pedidos. É muito fácil esquecermo-nos disto. Esta é a única forma das nossas orações terem Deus como centro e não serem orações egoístas. De seguida Salomão relembra a promessa de Deus de que, se o povo fosse fiel, nunca haveria de faltar rei no trono de Israel (vs. 16-17). Nas nossas orações devemos relembrar as inúmeras promessas de Deus. Damos lugar ao inimigo das nossas almas quando nos esquecemos das promessas de Deus. A oração de Salomão continua, desta vez para pedir para que Deus olhasse de forma especial pelo templo que se estava a dedicar. Também a universalidade do amor de Deus é aqui evidenciada (vs. 32-33). Qualquer pessoa, de qualquer nação poderia orar ao Deus de Israel. O amor de Deus é sem fim e é por todo o mundo.  

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