segunda-feira, 30 de novembro de 2015

(Devocional) Se confessarmos os nossos pecados - 1Jo. 1:8-10


Segunda-feira, 30 de Novembro de 2015
Leitura Bíblica Diária: I João 1-55
Se confessarmos os nossos pecados

“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecámos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.”
I João 1:8-10


Esta passagem fala de como os crentes em Jesus devem lidar com o pecado. Não há dúvida de que o sujeito desta passagem são aqueles já nascidos de novo, pois o apóstolo João inclui-se a si mesmo na acção. Em primeiro lugar os crentes não devem ignorar o pecado. Ser crente em Jesus não significa que se deixou de pecar e aqueles que o dizem estão a mentir. Em segundo lugar, o crente deve confessar os seus pecados a Deus. Esta confissão é baseada naquilo que sabemos sobre Ele. O Senhor é fiel e justo e capaz de nos perdoar e purificar. Quando um crente confessa todos os pecados que conhece, o Senhor o purifica até daqueles que ele cometeu em ignorância. Finalmente, o crente deve lembrar-se dos pecados cometidos no passado. Estas memórias não devem servir para gerar culpa, pois confiamos no poder purificador de Deus. O crente deve lembrar-se dos seus pecados como forma de não cometer os mesmos erros. Aquele que diz ter um passado sem erros é aquele que volta a cometer os erros do passado. Finalmente é importante sabermos porque é que os nossos pecados são perdoados. Porque Deus é justo, sabemos que os pecados não podem ser simplesmente esquecidos. Todo o erro tem de ser castigado. Aquele que vai a Deus para perdão aceita que os seus pecados foram castigados em Jesus.

domingo, 29 de novembro de 2015

(Devocional) A contenda do Senhor - Mq. 6:1-5


Domingo, 29 de Novembro de 2015
Leitura Bíblica Diária:Miquéias 6-75
A contenda do Senhor

“Ouvi agora o que diz o Senhor: Levanta-te, contende com os montes, e ouçam os outeiros a tua voz. Ouvi, montes, a contenda do Senhor, e vós, fortes fundamentos da terra; porque o Senhor tem uma contenda com o seu povo, e com Israel entrará em juízo. Oh! povo meu! que te tenho feito? e em que te enfadei? testifica contra mim. Certamente te fiz subir da terra do Egipto, e da casa da servidão te remi; e pus diante de ti a Moisés, Aarão e Miriam. Povo meu, ora lembra-te da consulta de Balac, rei de Moab, e do que lhe respondeu Balaão, filho de Beor, desde Sitim, até Gilgal; para que conheças as justiças do Senhor.”
Miqueias 6:1-5

Nestas palavras do profeta Miqueias encontramos referencia quer à misericórdia, como à graça do Senhor. Estas, fazem com a contenda do Senhor com a humanidade (nesta passagem representada por Israel) seja uma contenda justa. A misericórdia vê-se no simples facto de que, apesar de ter uma contenda com o Criador e Sustentador de todas as coisas, Isreal ainda recebe aviso e é poupada, por um tempo, da justa condenação que merece. Todos os que persistem na sua rejeição de Deus apenas subsistem pela Sua imensa misericórdia. A graça de Deus vê-se quando Israel é relembrada que apesar de estar afastada de Deus, este continuou a dar-lhes bênçãos da Sua mão. Mesmo o mais empedernido coração, se for sincero, consegue pensar em razões para estar agradecido. Todas elas fazem parte da maravilhosa graça de Deus. Finalmente, a pergunta mantém-se. É justa a contenda que Deus tem com o homem? Claro que sim! A humanidade sem Deus é culpada nem que fosse pelo simples facto de viver completamente imersa nas coisas de Deus, escolhendo ignorar a Sua existência e o caminho de salvação e perdão que Ele oferece em Jesus Cristo. Entre os homens o virar de costas é considerado uma ofensa. Como não seria assim também entre os homens e Deus? O Senhor tem uma contenda com os homens, mas oferece, também, o caminho da paz.


sábado, 28 de novembro de 2015

(Devocional) Fábulas artificiais - 2Pe. 1:16-18


Sábado, 28 de Novembro de 2015
Leitura Bíblica Diária: II Pedro 1-3
Fábulas artificiais

“Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade. Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando, da magnífica glória, lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido. E ouvimos esta voz, dirigida do céu, estando nós com ele no monte santo.”
II Pedro 1:16-18


As informações que temos sobre a pessoa e os ensinamentos de Jesus não são, como Pedro aqui nos diz, meras fábulas inventadas de forma artificial. Seguimos nas pisadas de muitas e variadas testemunhas que, entre outras coisas, conviveram com Jesus pessoalmente, assistiram aos sinais que Ele realizou, viram a sua morte na cruz e sepultura, e escutaram a sua voz e tocaram no seu corpo depois de ressuscitado. Estas testemunhas não só viram e viveram todas estas coisas, mas falavam delas a todos os que os escutassem e estavam dispostos a dar a sua vida por Aquele em quem confiavam. Muitos deram. Aqui Pedro volta a dar testemunho pessoal de algo muito concreto que ele, Tiago e João viram e ouviram. Ele subiram ao monte com Jesus, viram-no coroado de glória e ouviram a voz do Pai que Dele deu testemunho. O Antigo Testamento tinha instruções muito claras para que não se aceitasse qualquer relato que tivesse apenas uma testemunha. Assim, o que Jesus dizia de si mesmo, que era Jeová encarnado, que era o Messias prometido e que um dia iria regressar para reinar, deveria ser rejeitado se fosse apenas Ele a dizê-lo. Aceitamos que Jesus é o único caminho para Deus pois Ele deu testemunho, o Pai deu testemunho, e aqueles que Ele chamou deram também o seu testemunho. Um dia, diante do trono de Deus, muitos que trocaram a verdade confirmada do evangelho por fábulas inventadas por homens, ficarão sem desculpa.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

(Devocional) Um grande exemplo - 1Cr. 28:1-10


Sexta-feira, 27 de Novembro de 2015
Leitura Bíblica Diária: I Crónicas 26-295
Um grande exemplo
      
“Então David convocou em Jerusalém todos os príncipes de Israel, os príncipes das tribos, e os capitães das turmas, que serviam o rei, e os capitães dos milhares, e os capitães das centenas, e os maiorais de toda a fazenda e possessão do rei, e de seus filhos, como também os eunucos e varões, e todo o varão valente. E pôs-se o rei David em pé, e disse: Ouvi-me, irmãos meus, e povo meu: Em meu coração propus eu edificar uma casa de repouso para a arca do concerto do Senhor e para o escabelo dos pés do nosso Deus, e eu tinha feito o preparo para a edificar. Porém Deus me disse: Não edificarás casa ao meu nome, porque és homem de guerra, e derramaste muito sangue. E o Senhor, Deus de Israel, escolheu-me, de toda a casa de meu pai, para que eternamente fosse rei sobre Israel; porque a Judá escolheu por príncipe, e a casa de meu pai na casa de Judá: e entre os filhos de meu pai se agradou de mim, para me fazer rei sobre todo o Israel. E, de todos os meus filhos (porque muitos filhos me deu o Senhor), escolheu ele o meu filho Salomão para se assentar no trono do reino do Senhor, sobre Israel. E me disse: Teu filho Salomão, ele edificará a minha casa e os meus átrios, porque o escolhi para filho, e eu lhe serei por pai. E estabelecerei o seu reino, para sempre, se perseverar em cumprir os meus mandamentos e os meus juízos, como até ao dia de hoje. Agora, pois, perante os olhos de todo o Israel, a congregação do Senhor, e perante os ouvidos do nosso Deus, guardai e buscai todos os mandamentos do Senhor, vosso Deus, para que possuais esta boa terra, e a façais herdar a vossos filhos depois de vós, para sempre. E tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai, e serve-o com um coração perfeito e com uma alma voluntária; porque esquadrinha o Senhor todos os corações, e entende todas as imaginações dos pensamentos: se o buscares, será achado de ti; porém, se o deixares, rejeitar-te-á para sempre. Olha, pois, agora, porque o Senhor te escolheu para edificares uma casa para o santuário; esforça-te, e faze a obra.”
I Crónicas 28:1-10


Este foi um dia importante para David. Ele tinha feito o propósito de coração de edificar para Deus um grandioso templo. No entanto, neste dia, em vez de ele estar a inaugurar a sua própria obra, ele entrega nas mãos do seu filho Salomão a responsabilidade da construção do templo do Senhor. Esta era uma obra que David tinha o desejo de ser ele próprio a construir. Para ela ele tinha feito todo o género de preparações. Materiais, utensílios, organização das turmas de sacerdotes. David aplicou-se de todo o seu coração numa obra que não era sua. Deus disse-lhe que não deveria ser ele a fazer a construção. David poderia ter-se rebelado e feito o templo contra a vontade de Deus. Poderia, ainda, ter desprezado a obra, já que não seria ele a construí-lo. No entanto, David aplicou o seu coração à vontade de Deus. Ao mesmo tempo que obedeceu, não construindo o templo, David, serviu a Deus, preparando a futura construção. Também nós, quando temos um forte desejo no coração, devemos fazer o possível para saber se esse desejo é ou não segundo a vontade do Senhor. Se descobrirmos que não é, devemos olhar para o exemplo de David e, por muito que nos custe, devemos abandoná-lo sem deixar de servir a Deus. Busquemos ao Senhor de todo o nosso coração (v. 9).

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

(Devocional) O dedo de Deus - Lc. 11:14-26


Quinta-feira, 26 de Novembro de 2015
Leitura Bíblica Diária: Lucas 11-15
O dedo de Deus

“E estava ele expulsando um demónio, o qual era mudo. E aconteceu que, saindo o demónio, o mudo falou; e maravilhou-se a multidão. Mas alguns deles diziam: Ele expulsa os demónios por Beelzebú, príncipe dos demónios. E outros, tentando-o, pediam-lhe um sinal do céu. Mas, conhecendo ele os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino dividido contra si mesmo será assolado; e a casa dividida contra si mesma cairá. E, se também Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que eu expulso os demónios por Beelzebú. E, se eu expulso os demónios por Beelzebú, por quem os expulsam os vossos filhos? Eles, pois, serão os vossos juízes. Mas, se eu expulso os demónios pelo dedo de Deus, certamente a vós é chegado o reino de Deus. Quando o valente guarda, armado, a sua casa, em segurança está tudo quanto tem; Mas, sobrevindo outro mais valente do que ele, e vencendo-o, tira- lhe toda a sua armadura, em que confiava, e reparte os seus despojos. Quem não é comigo é contra mim: e, quem comigo não ajunta, espalha. Quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares secos, buscando repouso; e, não o achando, diz: Tornarei para minha casa, donde saí. E, chegando, acha- a varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro.”
Lucas 11:14-26


O tema é a expulsão de demónios, ou o que também se chama de exorcismo. Jesus é a encarnação de Deus todo-poderoso. Não espanta, pois, que o mundo espiritual estivesse num autêntico redemoinho nos dias em que Jesus caminhou sobre a terra. Haviam nesses dias, mais manifestações desse género do que aquelas que vemos hoje, embora saibamos que as forças espirituais do mal são uma realidade e continuam activas. Pelos vistos haviam outros que, para além de Jesus, se dedicavam a expulsar demónios. Pelo que o Senhor indica, estes até tinham algum nível de sucesso. O problema era que as pessoas eram livres dos demónios que as possuíam, mas não substituíam essa presença com a presença de Deus. Assim, passando o tempo, algumas dessas pessoas era novamente controladas por influências malignas. Não conseguindo negar o sucesso de Jesus, alguns começaram a fazer circular que o poder de Jesus vinha de Satanás. O Senhor tenta explicar uma verdade que fazemos bem em tentar escutar. Jesus expulsava demónios pelo dedo de Deus, pois seria impossível o diabo estar a fazer estragos no seu próprio reino. Quando não estamos a caminhar com Deus, por desobediência, orgulho ou teimosia, deixamos de conseguir identificar o dedo de Deus naquilo que acontece à nossa volta. De forma ignorante dizemos que Deus não está a trabalhar, mas a verdade é que fomos nós que deixámos de conseguir identificar aquilo que Ele faz. Que o Senhor nos ajude a caminharmos com Ele, cada vez mais próximos, para que sejamos capazes de nos maravilharmos com tudo o que Ele faz à nossa volta e em nós.