quinta-feira, 30 de abril de 2015

(Devocional) Lava-me - Sl. 51:1-6


Quinta-feira, 30 de Abril de 2015
Leitura Bíblica Diária: Salmos 51-555
Lava-me

“Salmo de Davi para o músico-mor, quando o profeta Natã veio a ele, depois de ter possuído a Bate-Seba. Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniquidade, e purifica-me do meu pecado. Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares. Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe. Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.”
Salmo 51:1-6


Precisamos da misericórdia de Deus. Todos. Misericórdia significa que encontrámos alguém que tem o poder de cancelar um castigo que pairava sobre nós e que era merecido. Neste salmo vemos o coração de David, que se lança aos pés da Misericórdia, depois de ganhar consciência do seu grande pecado. Esta confissão de David deve levar-nos a confessar os nossos próprios pecados. Porque a misericórdia é uma realidade, não deve haver nada entre nós e o nosso Pai Celestial. Nesta confissão existem características que devemos ter em atenção. Em primeiro lugar, David sabe que o perdão de Deus é absoluto – ele ora para que as suas transgressões sejam apagadas. Tal é o poder do sangue de Cristo. O sangue de Jesus é tão puro que efectua naquele que Nele se refugia uma lavagem e purificação completas. Depois, na sua confissão, David afirma que conhece o seu pecado. Esta não é uma oração apenas para buscar o favor de Deus. Aquele que confessa, deve admitir que conhece o seu erro e que está consciente das suas consequências. Vemos também que David diz que o seu pecado, apesar de ter consequências neste mundo e de atingir outras pessoas, é um pecado contra Deus. Todo o pecado é um atentado contra a pessoa de Deus. Finalmente, David também reconhece que a sua própria natureza, desde o seu nascimento, está manchada pelo pecado. Meu amigo, o mesmo se passa com o seu erro. Ele é grave e é contra Deus. Confesse diariamente as suas culpas a Deus. Que nada exista entre si e o Salvador.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

(Devocional) Uma melhor ressurreição - Hb. 11:32-40


Quarta-feira, 29 de Abril de 2015
Leitura Bíblica Diária: Hebreus 11-155
Uma melhor ressurreição

“E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas, os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; e outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra. E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados.”
Hebreus 11:32-40


Ao longo dos séculos, têm sido muitos os cristãos que têm sido maltratados ou que tiveram de suportar enormes quantidades de sofrimento por causa da sua fé em Jesus. Na verdade, para quem está de fora, a vida cristã é uma vida de sofrimento. Quem não está em Cristo tem dificuldade em entender porque é que os crentes se sujeitam a Deus e rejeitam tudo aquilo que este mundo oferece para suavizar as dores da existência. Em Cristo não acabam as dores, as perseguições, os mal entendidos, a amargura e a saudade daqueles que partiram. Os cristãos passam pelas mesmas dificuldades que os descrentes têm de enfrentar. Estes estendem a mão para os prazeres da carne e para o que este mundo tem para oferecer e pensam que, assim, irão compensar aquilo que passam. Mas esta passagem diz-nos que temos em Deus aquilo que precisamos para passar pela dor, sem colocar em causa o nosso relacionamento com Cristo. O crente sabe que o aguarda uma melhor ressurreição. Se existe uma melhor ressurreição, então também existe uma pior ressurreição. Esta é a ressurreição daqules que terão o seu corpo transformado para passar a eternidade longe daquele que os criou. Escolhem neste mundo disfarçar a dor com remédios de fantasia. Nunca encontram satisfação para o seu sofrimento, nem neste mundo, nem na ressurreição. Não é assim em Cristo. A melhor ressurreição é tão completa que oferece neste mundo esperança e na eternidade, vida.

terça-feira, 28 de abril de 2015

(Devocional) O filho de Amoz - Is. 1:1


Terça-feira, 28 de Abril de 2015
Leitura Bíblica Diária: Isaías 1-55
O filho de Amoz                                  

“Visão de Isaías, filho de Amós, que ele teve a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, reis de Judá.”
Isaías 1:1


Este é um dos livros mais atacados das Escrituras. Dizem eles que vários autores escreveram este livro e depois juntaram tudo com o nome de Isaías. O início do livro diz-nos que esta é “a visão de Isaías”. Não são visões, é a visão. A Palavra de Deus, embora com muitos autores diferentes é um livro só. Toda a Bíblia, de Génesis a Apocalipse, tem como tema a Pessoa e obra de Jesus Cristo. O facto de Isaías aparecer aqui, com nome de pai e identificação dos reis que viu suceder no trono, diz-nos que ele é uma pessoa real. Deus usa pessoas reais para cumprir a Sua vontade. Deus pode e quer usá-lo a si para a Sua obra no mundo que o rodeia. Você é sensível ao chamado de Deus? É-nos dito que esta profecia é sobre “Judá e Jerusalém”. Deus escolheu aquele povo e aquele lugar para serem o centro das atenções do mundo. Deus sempre teve, e sempre terá, uma forma especial de lidar com Israel. Isso não é discriminação de género algum, trata-se da forma que Ele escolheu para Se dar a conhecer ao mundo. Não acha que é bom Deus dar-Se a conhecer? Ao todo foram mais de 50 anos do ministério de Isaías. Com Deus como escudo e protecção, podemos ser fiéis a Ele. Se deixarmos que Ele nos guarde, ficaremos seguros. Como está a sua fidelidade hoje? Está seguro nas mãos de Deus, ou a tentar a sua sorte noutro lugar qualquer?

segunda-feira, 27 de abril de 2015

(Devocional) Confiar na promessa - Nm. 13:26-33


Segunda-feira, 27 de Abril de 2015
Leitura Bíblica Diária: Números 11-155
Confiar na promessa

“E caminharam, e vieram a Moisés e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, em Cades; e deram-lhes notícias, a eles, e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. E contaram-lhe, e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e verdadeiramente mana leite e mel, e este é o seu fruto. O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades fortificadas e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Anaque. Os amalequitas habitam na terra do sul; e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam junto do mar, e pela margem do Jordão. Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela. Porém, os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós. E infamaram a terra que tinham espiado, dizendo aos filhos de Israel: A terra, pela qual passamos a espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos.”
Números 13:26-33


No momento de tomar posse da terra prometida, Moisés envia espiões para fazerem o reconhecimento. A intenção era a de confirmar a riqueza da terra. Ou seja, os espiões entrariam na terra prometida e veriam com os seus olhos que tudo era como o Senhor tinha prometido. Assim, o povo entraria com confiança redobrada e grande alegria. Os espiões voltam com as conclusões. A terra era rica e farta, como o Senhor prometera! Se houvesse alguém com dúvidas acerca da promessa, essas dúvidas estavam dissipadas. Claro que duvidar da promessa era duvidar de Quem prometeu. O relatório dos espiões deveria ter fortalecido os fiéis e ganho os descrentes. No entanto, o relatório tinha outro pormenor, os povos eram muito poderosos. Será que isso tinha alguma importância? O mesmo Deus, poderoso para prometer e confirmar a promessa, seria poderoso para lhes entregar nas mãos todos os inimigos. No mesmo relatório em que confirmam a promessa de Deus, duvidam do Seu poder para os fazer conquistar a terra. A falta de fé começou com o próprio relatório. Os que ocupam posições de liderança, devem saber que a sua falta de fé produz descrença naqueles à sua volta. Quão descrentes somos nós também por vezes! Se Deus salvou a nossa alma imortal, se o nosso Salvador vive, se a Palavra é firme e verdadeira, confiemos no nosso Deus.

domingo, 26 de abril de 2015

(Devocional) Deus é refúgio aqui e agora - Sl. 46:1-5


Domingo, 26 de Abril de 2015
Leitura Bíblica Diária: Salmos 46-505
Deus é Refúgio Aqui e Agora

“Cântico sobre Alamote, para o músico-mor entre os filhos de Coré. Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. (Selá.) Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da manhã.”
Salmo 46:1-5

O livro dos Salmos é muito usado para encorajamento e, de facto, muitas têm sido as ocasiões em que estas páginas têm sido para mim uma fonte de força e refrigério. Mas não podemos esquecer o seu lado doutrinário pois muitos são os ensinamentos que encontramos nos Salmos. Deus é refúgio e fortaleza, refúgio porque Nele encontramos abrigo, estamos separados do que nos aflige e, Nele, os perigos se esvaem. Fortaleza porque é seguro, nada nem ninguém podem alguma coisa contra a Sua forte mão. Aleleuia! Aprendemos, também, que este socorro é “bem presente na angústia”. Isto é muito importante. Não está aqui dito que todos os nossos problemas serão resolvidos aqui e agora. No entanto, sabemos isto, o socorro que Ele oferece é presente no momento da angústia. Temos de aprender que Deus não é só Deus quando resolve as coisas que queremos, no momento em que as queremos resolvidas. O Seu socorro é independente do problema. Ele não está connosco apenas quando a tempestade termina. Ele está connosco no meio da tempestade (v. 3). Deus não se surpreende por nada do que acontece e nenhuma coisa foge do Seu divino controlo. É-nos dito que junto ao Seu trono não há nada que se sobressalte, pelo contrário, junto ao trono de Deus correm calmas as plácidas águas de um rio (v. 4). É esta calma que Ele traz para as nossas vidas. Ele reina no meio da calma. Deixemo-Lo reinar em nós.