sábado, 31 de janeiro de 2015

(Devocional) Os setenta do Senhor - Mc. 6:7-13


Sábado, 31 de Janeiro de 2015
Leitura Bíblica Diária: Marcos 6-10
Os setenta do Senhor

“Chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos; E ordenou-lhes que nada tomassem para o caminho, senão somente um bordão; nem alforge, nem pão, nem dinheiro no cinto; Mas que calçassem alparcas, e que não vestissem duas túnicas. E dizia-lhes: Na casa em que entrardes, ficai nela, até partirdes dali. E, quando alguns vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles. Em verdade vos digo que haverá mais tolerância, no dia de juízo, para Sodoma e Gomorra, do que para os daquela cidade. E, saindo eles, pregavam que se arrependessem. E expulsavam muitos demónios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.”
Marcos 6:7-13


Nada no ministério terreno de Jesus foi feito por acaso. Nenhuma das palavras das Escrituras foi preservada por acaso. Fazemos bem em olhar com atenção para o que acontece nesta passagem. Jesus envia os seus discípulos para uma campanha de evangelização organizada. Em primeiro lugar, vemos que nenhum destes evangelistas é enviado sozinho. Existem obviamente várias razões para isso. Ninguém é uma ilha e devemos estar sempre a pensar em formas como podemos colaborar com outros que têm a mesma mensagem e objectivos do que nós. Vemos também que Jesus deu aos seus discípulos poder. Ninguém está sem poder quando está a fazer a obra de Deus. Porque temos o Espírito Santo em nós temos poder de discernimento e poder na palavra. Temos a presença de Deus em nós quando estamos a fazer o trabalho de Deus. Devemos esperar coisas maravilhosas quando nos lançamos em trabalho de evangelização. Este não é um trabalho que fazemos em nossa própria força. Devemos olhar para o Senhor até quanto aos recursos para a obra. Assim, quando aparecerem os resultados (almas salvas e vidas transformadas), será Deus a receber toda a glória. Os discípulos deveriam aproveitar até os lugares em que ficavam instalados como pontos de pregação da sua importante mensagem. Não devemos deixar que a rejeição de alguns interfira com o trabalho. Quando isso acontece, devemos confiar em Deus e seguir em frente. O trabalho de Deus, feito à maneira de Deus sempre produzirá resultados segundo a vontade de Deus.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

(Devocional) Deus conhece-me - Gn. 36:9-19

Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2015
Leitura Bíblica Diária: Génesis 36-40
Deus conhece-me

“Estas, pois, são as gerações de Esaú, pai dos idumeus, na montanha de Seir. Estes são os nomes dos filhos de Esaú: Elifaz, filho de Ada, mulher de Esaú; Reuel, filho de Basemath, mulher de Esaú. E os filhos de Elifaz foram: Teman, Omar, Zefo, Gaetam, e Quenaz. E Timna era concubina de Elifaz, filho de Esaú, e teve, de Elifaz, a Amalec: estes são os filhos de Ada, mulher de Esaú. E estes foram os filhos de Reuel: Naath, e Zera, Shama, e Miza: estes foram os filhos de Basemath, mulher de Esaú. E estes foram os filhos de Aolibama, filha de Ana, filha de Zibeon, mulher de Esaú: e deu a Esaú: Jeus, e Jaalam, e Cora. Estes são os príncipes dos filhos de Esaú: Os filhos de Elifaz, o primogénito de Esáu, foram: O príncipe Teman, o príncipe Omar, o príncipe Zefo, o príncipe Quenaz, O príncipe Cora, o príncipe Gaetam, o príncipe Amalec; estes são os príncipes de Elifaz, na terra de Edom, estes são os filhos de Ada. E estes são os filhos de Reuel, filho de Esaú: o príncipe Naath, o príncipe Zera, o príncipe Shama, o príncipe Miza; estes são os príncipes de Reuel, na terra de Edom, estes são os filhos de Basemath, mulher de Esaú. E estes são os filhos de Aolibama, mulher de Esaú: o príncipe Jeus, o príncipe Jaalam, o príncipe Cora; estes são os príncipes de Aolibama, filha de Ana, mulher de Esaú. Estes são os filhos de Esaú, e estes são seus príncipes: ele é Edom.”
Génesis 36:9-19


Aqui está a descrição dos nomes dos descendentes de Esaú, filho de Isaac. Lemos antes desta passagem que, para desgosto dos pais, Esaú escolheu casar com filhas da terra de Canaã. Isso era claramente contra a vontade do Deus de seu pai, por isso o seu casamento foi um acto de rebeldia. A vontade de Deus estende-se a todas as decisões da nossa vida e, certamente, relativamente à pessoa com quem queremos constituir família. Apesar da sua desobediência, encontramos os descendentes de Esaú mencionados por nome na Palavra eterna de Deus. Em primeiro lugar porque todos os filhos são bênção de Deus. Qualquer criança, independentemente da forma como foi concebida, é uma alma eterna que recebe a atenção e carinho do Deus eterno. Isso é maravilhoso! Não há ninguém a quem Deus não estenda o Seu amor. Não há ninguém que Deus não deseje salvar. Isso apenas aumenta a glória devida ao Criador de todas as coisas. Não importa onde eu nasci, quem são os meus pais, qual a minha nação. Deus enviou o Seu Filho eterno para morrer pelos meus pecados e Ele oferece, também a mim, a Sua oferta de redenção. Esaú é, portanto, o iniciador da nação de Edom. Esta nação, que viria a causar muitos problemas aos filhos de Israel, mais tarde seria completamente destruída. Já não existem Edomeus. Essa foi a consequência de não terem respondido aos convites e oportunidades de salvação que tiveram ao longo dos anos. Senhor, ajuda-me a estar atento à tua voz amorosa. 

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

(Devocional) Porque vêm os problemas? (Job 5:17-27)


Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2015
Leitura Bíblica Diária: Job 1-5
Porque Vêm os Problemas

“Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus castiga; não desprezes, pois, o castigo do Todo-Poderoso. Porque ele faz a chaga, e ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mãos curam. Em seis angústias te livrará; e na sétima o mal te não tocará. Na fome te livrará da morte; e, na guerra, da violência da espada. Do açoite da língua estarás abrigado; e não temerás a assolação, quando vier. Da assolação e da fome te rirás, e os animais da terra não temerás. Porque até com as pedras do campo terás a tua aliança; e os animais do campo estarão contigo. E saberás que a tua tenda está em paz; e visitarás a tua habitação, e nada te faltará. Também saberás que se multiplicará a tua semente e a tua posteridade como a erva da terra. Na velhice virás à sepultura, como se recolhe o feixe de trigo a seu tempo. Eis que isto já o havemos inquirido, e assim é; ouve-o, e medita nisso, para teu bem.”
Job 5:17-27


Estamos aqui no começo dos conselhos oferecidos pelos amigos de Job. Nem sempre os seus conselhos serão tão acertados como estes. Elifaz diz, “Bem-aventurado é o homem a quem Deus castiga.” (v. 17). Esta é uma verdade, mas parcial. Os problemas e dificuldades podem ser castigos de Deus e, quando o são, devem ser aproveitados para que se retirem as devidas lições e se façam as necessárias correcções. Na verdade, para o servo de Deus, é muito mais acertado falar em correcção do que castigo. Deus permite correcções para identificar áreas que precisam de ser mudadas e fortalecer áreas que estão fracas. No entanto, nem sempre os problemas são castigo. Isso significaria que quem fosse fiel não passaria por problemas. Tal não é verdade. As tribulações podem ser, também, oportunidades dadas por Deus para aprendermos valiosas lições. Ainda, podemos passar por alguma dificuldade para beneficiar uma outra pessoa. Por exemplo, Deus permite que certas coisas nos aconteçam, para podermos ser ajuda para outras pessoas que venham a passar pelo mesmo. Acima de tudo a razão pela qual nos devemos alegrar nas dificuldades é porque todas elas são para glória de Deus. Deus não existe para o nosso proveito e satisfação (embora Ele seja o melhor lugar para nós), nós fomos criados para a Sua glória. A grande verdade a que nos podemos agarrar é que temos, sempre garantida, a protecção e cuidado de Deus no meio dos problemas.  

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

(Devocional) Os fins não justificam os meios (Gn. 34:25-31)


Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2015
Leitura Bíblica Diária: Génesis 31-35
Os fins não justificam os meios

“E aconteceu que, ao terceiro dia, quando estavam com a mais violenta dor, os dois filhos de Jacob, Simeão e Levi, irmãos de Dina, tomaram cada um a sua espada, e entraram afoitamente na cidade, e mataram todo o macho. Mataram, também, ao fio da espada, a Hemor, e a seu filho, Siquém; e tomaram a Dina da casa de Siquém, e saíram. Vieram os filhos de Jacob aos mortos e saquearam a cidade; porquanto haviam contaminado a sua irmã. As suas ovelhas, e as suas vacas, e os seus jumentos, e o que na cidade e o que no campo havia, tomaram. E toda a sua fazenda, e todos os seus meninos, e as suas mulheres levaram presos, e despojaram-nos, e tudo o que havia em casa. Então disse Jacob a Simeão e a Levi: Tendes-me turbado, fazendo-me cheirar mal entre os moradores desta terra, entre os cananeus e fereseus, sendo eu pouco povo em número; ajuntar-se-ão, e ficarei destruído, eu e minha casa. E eles disseram: Faria pois ele à nossa irmã como a uma prostituta?”
Génesis 34:25-31


Simeão e Levi causam, neste episódio, um grande desgosto ao seu pai Jacob. Dina, sua irmã, havia sido humilhada por Siquém, filho de Hamor, dos heveus. Após o acto consumado, Siquém tenta, através de seu pai Hamor, resolver a situação e fazer o que fosse possível para reparar o mal que havia sido feito. Querendo vingança, os filhos de Jacob dizem que todos os heveus deveriam ser circuncidados. Isto eles aceitam, por interesse e não por convicção espiritual (v. 23). Aproveitando o período de recuperação dos heveus, em que eles estariam incapazes de lutar, Simeão e Levi atraiçoam-nos matando, não apenas Siquém mas todos os homens dos heveus. Havia, com toda a certeza, um crime que deveria ser punido. A falta dos filhos de Jacob foi utilizar os meios errados para alcançarem os fins pretendidos. Todas as coisas que fazemos têm consequências. Podemos ser tentados a pensar que uma má acção é aceitável se tiver boas consequências isso é um erro. É comparável à pessoa que joga na lotaria, algo perigoso, pois viciante, e errado por ser um mau uso dos recursos que Deus nos dá, com a justificação que, se ganhar, dará parte do prémio para a obra do Senhor. Tal como na morte dos heveus, os fins não justificam os meios. Em contrapartida, quer Jacob como os seus filhos deveriam ter buscado a vontade de Deus, logo no início da crise. No nosso egoísmo pensamos, por vezes, que temos melhores ideias do que o nosso Deus.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

(Devocional) A reputação do mensageiro - Gn. 19:12-14


Terça-feira, 13 de Janeiro de 2015
Leitura Bíblica Diária: Génesis 16-20
A Reputação do Mensageiro

“Então disseram aqueles varões a Loth: Tens alguém mais aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens nesta cidade, tira-os fora deste lugar; Porque nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem engrossado diante da face do Senhor, e o Senhor nos enviou a destruí-lo. Então saiu Loth, e falou aos seus genros, aos que haviam de tomar as suas filhas, e disse: Levantai-vos, saí deste lugar: porque o Senhor há-de destruir a cidade. Foi tido, porém, por zombador, aos olhos dos seus genros.”
Génesis 19:12-14


Um dos mais conhecidos intervenientes da vida de Abraão é o seu sobrinho Loth. Aqui estamos bem no centro da preparação feita por Deus para salvar Loth da destruição iminente de Sodoma. Loth optou por viver nas proximidades desta iníqua cidade e, logo depois, encontramo-lo já a viver bem no seu interior. Prestes a destruir a cidade, como consequência dos seus muitos pecados, Deus dispõe-se a salvar o único justo que lá se encontrava (embora desviado dos rectos caminhos do Senhor). Para além de Loth, Deus dispõe-Se ainda a salvar os da sua família imediata: esposa, filhas e genros. A missão de Loth seria avisá-los da destruição que viria. Caberia a eles aceitar as palavras de Loth e tomar as medidas necessárias. Vemos que eles não acreditam no sogro e ainda julgam-no como se estivesse a brincar com eles (v. 14). A posição de Loth não era a melhor. Ele havia desperdiçado vários anos da sua vida, vivendo aquém da vontade de Deus. Havia falhado no mandado divino de se separar dos iníquos. Ele não era exactamente alguém confiável. Não tinha o respeito nem dos seus genros. Também nós temos para o mundo (e para os que os são próximos) uma mensagem de destruição iminente. As pessoas que não se arrependerem e confiarem unicamente em Cristo, serão condenadas eternamente. Vivemos vidas que trazem respeito em relação à mensagem que temos para transmitir? Mesmo que não aceitem a mensagem, pelo menos irão levar-nos a sério?