quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

(Devocional) Ora vem, Senhor Jesus


Quinta-feira, 31 de Dezembro de 2015
Leitura Bíblica Diária: Apocalipse 21-22
Ora vem, Senhor Jesus

“Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Ámen. Ora vem, Senhor Jesus! A graça do nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós! Ámen.”
Apocalipse 22:20-21


O livro de Apocalipse é a revelação de Jesus Cristo, o apóstolo João foi o fiel secretário das palavras que Ele lhe deu. O livro termina com a promessa da vinda iminente de Jesus. João acrescenta o seu Amen, dizendo “assim seja” à preciosa promessa do Senhor. Os crentes do primeiro século, os primeiros a escutarem as palavras desta carta, teriam recebido com grande gozo a lembrança da vinda iminente do Senhor. Estes crentes estavam sob forte perseguição por parte de um império que tinha decretado o fim do cristianismo. A volta de Jesus era para aquela geração algo muito especial. Mas será que deve ser menos especial para nós? Não somos nós também afligidos diariamente por uma cultura que odeia a Jesus precisamente por causa de quem ele é – o único caminho para o Pai? Não deveríamos nós ter também por preciosa a promessa da sua vinda? Se esta era iminente há 2000 anos, não será muito mais iminente hoje? Devemos ter como objectivo ter o mesmo desejo do apóstolo em ver esta promessa cumprida. Se vivermos à sombra da sua vinda iminente, podemos servi-lo melhor no tempo presente. Se cultivarmos em nós o amor pela sua vinda, isso irá ajudar-nos a combater a carne que exige mais e mais do que este mundo tem para oferecer. Quanto mais eu meditar na vinda de Cristo, mais eu entendo que Nele sou mais do que vencedor.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

(Devocional) Para que se cumprisse - 2Cr. 36:22-23


Quarta-feira, 30 de Dezembro de 2015
Leitura Bíblica Diária: II Crónicas 36
Para que se cumprisse

“Porém, no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do Senhor, pela boca de Jeremias), despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como, também, por escrito, dizendo: Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá; quem há entre vós, de todo o seu povo, o Senhor, seu Deus, seja com ele, e suba.”
II Crónicas 36:22-23


Devido à desobediência do povo, Deus permitiu que Israel perdesse temporariamente a sua terra e tivesse de ser levada para o exílio na Babilónia. Logo no início destes tristes acontecimentos, através do profeta Jeremias, o povo estava informado de que o exílio não seria para sempre. O profeta disse que teriam ainda de passar setenta anos, mas que ao povo seria permitido voltar para a terra prometida. Esta deve ter sido uma das profecias que deve ter soado a impossível aos que não estavam habituados a verem o mundo pelos olhos da fé. No entanto, exactamente no tempo previsto, o impossível aconteceu. E aconteceu da forma mais improvável possível. Deus trabalhou no coração de um novo rei da Babilónia e, logo no primeiro ano do seu reinado, ele decretou que o povo de Israel teria de voltar à sua terra. Parte integrante do decreto de Ciro era também a reconstrução, com apoio imperial, dos muros e templo de Jerusalém. Deus criador é Deus poderoso, e o impossível aconteceu. Mas o mais importante desta história é que foi este decreto, produto do trabalho de
Deus no coração de um rei gentio, que iniciou a série de eventos que haveria de conduzir à primeira vinda do Messias. Desenganem-se os que, olhando à nossa volta, acusam Deus de não estar a trabalhar e duvidam da promessa quanto à volta de Cristo. O nosso Deus é um Deus pessoal e a obra que Ele começou para a Sua glória terá certamente o seu fim.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

(Devocional) Nova oportunidade - Jo. 21:15-19


Terça-feira, 29 de Dezembro de 2015
Leitura Bíblica Diária: João 21
Nova oportunidade

“E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se, por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. Na verdade, na verdade te digo, que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras. E disse isto, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isto, disse-lhe: Segue-me.”
João 21:15-19

Depois de ressuscitado e antes de voltar para o Pai, Jesus tira algum tempo para estar com os Seus discípulos e revelar a verdade da Sua ressurreição a várias outras pessoas. Vemo-Lo aqui a dedicar especial atenção a Pedro. Este apóstolo havia negado o Seu Senhor depois de afirmar que nunca o faria. Esta negação devia estar a pesar grandemente no coração de Pedro. Vemos aqui o processo de recuperação que Jesus aplica ao Seu amado apóstolo. Em primeiro lugar Jesus chama-o “Simão Pedro”. Jesus conhece-nos intimamente, pelo nome e chama-nos individualmente a vivermos para Ele. Jesus não perde muito tempo. Ele pergunta a Pedro: “Amas-me?”. O nosso Salvador é directo. Ele fala-nos directamente ao coração. Outros poderiam estar com rodeios, mas Deus, na Sua Palavra diz o que tem de ser dito sem grandes delongas. Ao perguntar três vezes pelo mesmo, Jesus estava a lembrar Pedro das três vezes que Ele O havia negado. Ele estava a dizer-Lhe, “se me amas, faz a minha vontade”. Ao chamá-lo para a obra de apascentar o rebanho, Jesus estende a Pedro o Seu perdão. Aqui está a lição a aprender. Não importa a gravidade do que fizemos (e Pedro havia pecado gravemente), é sempre possível voltar para Deus. O caminho de  volta para Deus é Jesus. Aproveitar as oportunidades que Ele nos dá para voltar é a forma segura para não desperdiçarmos tempo. Quando estamos certos do perdão de Deus, podemos lançar-nos novamente no serviço que Ele tem para nós.  

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

(Devocional) Os lábios do sacerdote - Ml. 2:1-9


Segunda-feira, 28 de Dezembro de 2015
Leitura Bíblica Diária: Malaquias 1-45
Os lábios do sacerdote

“E agora, ó sacerdotes, este mandamento vos toca a vós. Se o não ouvirdes, e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e já as tenho amaldiçoado, porque vós não pondes isso no coração. Eis que vos corromperei a semente, e espalharei esterco sobre os vossos rostos, o esterco das vossas festas; e com ele sereis tirados. Então sabereis que eu vos enviei este mandamento, para que o meu concerto seja com Levi, diz o Senhor dos Exércitos. Meu concerto com ele foi de vida e de paz, e eu lhas dei para que me temesse, e me temeu; e assombrou-se, por causa do meu nome. A lei da verdade esteve na sua boca, e a iniquidade não se achou nos seus lábios: andou comigo em paz e em rectidão, e apartou a muitos da iniquidade. Porque os lábios do sacerdote guardarão a ciência, e da sua boca buscarão a lei, porque ele é o anjo do Senhor dos Exércitos. Mas vós vos desviastes do caminho; a muitos fizestes tropeçar na lei; corrompestes o concerto de Levi, diz o Senhor dos Exércitos. Por isso, também, eu vos fiz desprezíveis, e indignos diante de todo o povo, visto que não guardastes os meus caminhos, mas fizestes distinção de pessoas na lei.”
Malaquias 2:1-9


Estas são palavras duras para os sacerdotes de Israel. Eles não estavam a levar a sério o seu ministério, tal como este tinha sido dado pelo Senhor. As expectativas do Senhor para os sacerdotes eram claras e conhecidas. Eles deveriam temer o Senhor e dar-lhe, pessoalmente, a adoração devida ao Seu nome. Eles deveriam fazer isto não por causa do que recebiam do Senhor em caso de fidelidade, mas por causa de Quem o Senhor era. Eles deveriam ser os porta-vozes da verdade. Era a Palavra de Deus que eles deveriam ensinar, não palavras da sua própria sabedoria, ou palavras para servirem aos seus objectivos indignos. Eles deveriam ter uma vida irrepreensível dentro da vontade de Deus e deveriam viver de forma a encorajar outros a aproximarem-se do Senhor. Não era isto que estava a acontecer no tempo de Malaquias e, no Seu amor, o Senhor resolve dar-lhes mais uma oportunidade de arrependimento. Nos nossos dias já não há sacerdócio levítico. Cada crente em Jesus é chamado a ser um sacerdote. Todos os cristãos são embaixadores de Cristo. Se eu fosse um dos sacerdotes do tempo de Malaquias, será que eu prestaria atenção a estas palavras? Será que estamos a viver de forma a que outros, olhando para a nossa vida, desejam aproximar-se do Senhor. Ou será que as nossas acções estão a contribuir para afastar as pessoas do evangelho da paz?

domingo, 27 de dezembro de 2015

(Devocional) Convém que eu vá - Jo. 16:7-15


Domingo, 27 de Dezembro de 2015
Leitura Bíblica Diária: João 16-20
Convém que eu vá

“Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que Eu vá; porque, se Eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando Eu for, vo-lO enviarei. E, quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado, porque não creem em Mim; Da justiça, porque vou para Meu Pai, e não Me vereis mais; E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado. Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier Aquele, o Espírito de verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele Me glorificará, porque há de receber do que é Meu, e vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é Meu; por isso vos disse que há de receber do que é Meu e vo-lo há de anunciar.”
João 16:7-15


Jesus dirige nesta passagem palavras muito difíceis aos Seus discípulos. Jesus estava a anunciar que teria de morrer, deixá-los. Aqueles homens tinham deixado tudo para o seguirem, e agora ficariam sem Ele? Alguns deles tinham ainda um conhecimento bem rudimentar de todas as verdades que o Senhor tinha compartilhado com eles ao longo daqueles três anos. Em parte, ainda esperavam que fosse Jesus a remover o jugo do império romanos sobre eles. Eles ansiavam por ver Jesus a reinar no trono de David. Agora iriam ficar órfãos? Jesus conforta-os (Ele é o primeiro Consolador), dizendo que o que estava para vir era algo maravilhoso. Ele diz-lhes que convém que Ele vá, pois de seguida viria o Espírito Santo e eles beneficiariam com o Seu ministério habitando dentro de cada um deles. Mas era difícil entender. Será que o leitor se identifica com o que os discípulos estavam a passar? Será que Deus permitiu que alguém ou alguma coisa lhe fossem tiradas, para que pudesse crescer mais Nele e ver o poder da Sua mão? Tal como aqueles homens, nos momentos em que não entendemos (e esses momentos vêm), devemos continuar a olhar para Ele. Jesus é de confiança mesmo quando não o vemos. O Senhor é bom mesmo naquilo que não entendemos. Aqueles homens tinham ouvido um dia o pedido de um pai, “Senhor, eu creio, ajuda a minha incredulidade!” Que possamos seguir o Senhor segundo o que vemos e confiar Nele quando deixamos de ver o caminho.